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Algumas semanas atrás, algumas pessoas me mandaram um link falando sobre o Congolinária, um estabelecimento com comida vegana do Congo. O lugar fica no espaço “O Quintal de Casa“, um foodpark que também abriu recentemente, em junho deste ano, no Itaim Bibi – aliás, o lugar tem várias opções para veganos.
O Congolinária é chefiado pelo simpático Pitchou Luambo, que mora no Brasil há 6 anos. Ele não trabalhava com cozinha antes de abrir o espaço, é advogado, ator, produtor cultural, professor de francês e ativista de direitos humanos. Ufa. E mesmo assim, ele arrasa na cozinha. Respeitando toda a tradição do país, os pratos preparados ali não usam ingredientes industrializados ou aditivos químicos, tudo é natural e preparado de modo artesanal. Conversando com o Pitchou, ele nos contou que esse conceito de alimentação vegana não existe no Congo, eles apenas comem o que tem disponível por lá, que no final é essencialmente vegetariano.
Os pratos que experimentamos por lá foram o Mbuzi e o NGombe, cada um custa R$24. Todos os pratos têm o nome de algum animal, mbuzi por exemplo, significa cabra, e vem com fufu, um tipo de polenta africana com farinha de mandioca e de fubá, couve na mwama, que é couve manteiga cozida com pasta de amendoim, e banana da terra frita. O ngombe é uma releitura com ingredientes encontrados facilmente aqui: nhoque de banana da terra ao molho de shimeji. Os dois pratos eram super bem servidos e estavam deliciosos. A gente ainda viu saindo uma porção de tembo – 5 sambusas, um salgado típico com recheios de berinjela, shimeji, shitake, abobrinha e tomate – e ficamos morrendo de inveja.
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.