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O Castelinho da Rua Apa foi por muito tempo considerado um dos lugares mal-assombrados de São Paulo. Toda a fama apareceu quando houve um assassinato em família em 1937: Álvaro Reis matou sua mãe e irmão por um conflito de interessas e depois se suicidou. O que mais chamou atenção, porém, na história toda, é que alguns fatos não batem com o veredito da polícia: Álvaro, por exemplo, foi encontrado com duas balas na cabeça. Além disso, havia mais um calibre de bala na cena, de uma arma que nunca foi encontrada.
O fato é que depois dessa tragédia, muitas histórias se criaram ao redor da casa. Dizem que, ao passar a noite lá, dá para ouvir vozes, passos de pessoas, portas e torneiras se abrindo. A fama foi tanta que o Ghost Hunters International fez até uma matéria sobre o lugar.
Talvez por causa disso, nunca conseguiram estabelecer um ambiente estável na casa. Ele já foi disputado por herdeiros, sede de ONG, ferro-velho e no final acabou ocupado por moradores de rua. Porém tudo está para mudar esse ano e, a partir de outubro, a casa será reaberta depois de 40 anos.
O Castelinho teve uma restauração completa já que não havia telhado e quase todos os cômodos estavam sem assoalho. A ideia foi restaurar tudo de acordo com o projeto original de 1910, para a nossa sorte. O restauro custou R$2,8 milhões e foi pago pelo Fundo Estadual de Interesses Difusos, responsável pelo financiamento de reconstituição, reparação, preservação e prevenção de danos causados ao meio ambiente, bens artísticos, turísticos e etc.
Quem vai utilizar o espaço é o Clube de Mães do Brasil, uma organização não governamental que trabalha com moradores de rua e que buscará promover ali oficinas, como por exemplo de culinária para crianças.
Reinauguração do Castelinho da Rua Apa
06 abril de 2017, a partir das 10h
Rua Apa 236, Santa Cecília
(próximo à estação Marechal Deodoro do metrô)
Foto de capa: Dennis Fidalgo
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsvamos trocar o “invadido” da matéria por “ocupado”? :)
Boa, Clara. Alterado :)
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.