Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
E quem disse que tudo se acaba na Quarta-Feira de Cinzas? Ela chegou, você voltou ao trabalho, a vida voltou ao normal, mas você continua na negação: o Carnaval não chegou ao fim! E não é que seu pobre coração folião tem razão? Até domingo, diversos blocos ainda ocupam as ruas da cidade, com samba, marchinhas e outros sons. Agora é só dar um jeitinho naquela fantasia que já tá mais ou menos, caprichar na purpurina e ir para a rua.
A já tradicional “repescagem” do Cordão do Prata Preta acontece nessa sexta-feira, mas é preciso ficar de olho para descobrir horário e local exatos.
Batalha de Confete do Prata Preta. Sexta-feira (12.02), às 18h (no ano passado foi nesse horário; a confirmar).
Praça da Harmonia, Gamboa
Formado em 2007, o bloco tem o Mestre Alexandre à frente da bateria e toca marchinhas e música própria.
Só Tamborins. Sexta-feira (12.02), das 20h às 23h
Concentração: Travessa do Mosqueira, esquina com Rua Visconde de Maranguape, Lapa. Percurso: Rua Visconde de Maranguape, Rua da Lapa, Rua da Glória, seguindo até o Largo da Glória
Idealizado e fundado em 1984 por Martinho da Vila, o bloco de Vila Isabel ficou um tempo sem sair e voltou à ativa em 2008, comandado por três filhos do fundador: Mart’nalia, Analimar e Martinho Filho. Sempre tem um samba próprio. Não confundir com o bloco Quizomba, que sai na Lapa.
Kizomba. Sexta-feira (12.02), das 20h à 0h
Concentração: Praça Barão de Drummond, Vila Isabel. Parado
O repertório do bloco vai do pop ao rock. Com versões carnavalescas de sucessos de Nirvana, Jorge Ben, O Rappa e muitos outros nomes, arrasta uma multidão pela Lapa.
Quizomba. Sábado (13.02), das 10h às 14h
Concentração: Rua dos Arcos, s/nº – em frente ao Circo Voador, Lapa. Percurso: Rua do Riachuelo, Rua Teixeira de Freitas, Av. Augusto Severo, pista sentido Glória até o final da Praça Paris, retornando pela Av. Augusto Severo, pista sentido Centro, Rua Teixeira de Freitas, Av. Mem de Sá e Rua dos Arcos.
Homônimo ao bonde que, nos anos 1940, seguia lotado de foliões, o bloco ocupa as ruas de Santa Teresa (o bairro do único bondinho remanescente na cidade) desde 2009.
Bonde da Folia. Domingo (14.02), das 12h às 16h
Concentração: Rua Fonseca Guimarães, Santa Teresa. Percurso: Rua Fonseca Guimarães, Rua Paschoal Carlos Magno, Rua almirante Alexandrino, Rua Dias de Barros e Largo do Curvelo.
O Largo de São Francisco da Prainha é um dos points mais legais do carnaval. No sábado, a festa homenageia Portugal e conta com a participação do bloco de frevo Alegria do Rio e da bateria do bloco Larga a Onça, Alfredo.
OBA — Organização Bons Amigos. Sábado (13.02), das 16h às 22h
Concentração: Largo São Francisco da Prainha. Parado
São sete anos pelas ruas de Botafogo. No repertório do bloco, marchinhas e samba-enredos.
Sem Saída. Sábado (13.02), das 17h às 20h
Concetração: Rua General Severiano, em frente ao nº 76, Botafogo. Percurso: Rua General Severiano, Rua Venceslau Brás, Av. Pasteur e Rua Bartolomeu Portela.
Desde 2003 circulando pelas ruas de Botafogo, tem em sua bateria ritmistas de blocos como Suvaco do Cristo, Barbas e Imprensa que eu Gamo e da Mocidade Unida do Santa Marta. A concentração é aos pés da subida do Morro Dona Marta.
Pela Saco. Sábado (13.02), das 17h às 20h
Concetração: Praça Corumbá, Botafogo. Percurso: Praça Corumbá, Rua São Clemente, Rua Real Grandeza, Rua Voluntários da Pátria, Rua da Matriz e Praça Corumbá.
Em 2016, comemoram-se os dez anos desse que foi o primeiro bloco temático dedicado a um artista brasileiro e o primeiro totalmente formado por mulheres. Para festejar, o grupo se apresenta em um palco na areia da Praia do Leme.
Mulheres de Chico. Sábado (13.02), das 17h às 21h
Concentração: Praia do Leme, próximo ao Costão. Parado em palco montado na areia da praia.
Perdeu os blocos em Paquetá? Acha que o Pérola da Guanabara ficou cheio demais? O Caraxué é sua chance de curtir a folia na simpática ilha. O bloco tem no repertório seu próprio samba-enredo, além de marchinhas e sambas.
Unidos do Caraxué. Sábado (13.02), das 18h às 21h
Concentração: Rua Maestro Anacleto, esquina com Rua Padre Juvenal, Paquetá. Percurso: Rua Padre Juvenal, da Rua Maestro Anacleto até a Praça de São Roque. Saída do Rio na Estação das Barcas da Praça Quinze (veja os horários aqui).
Com samba-enredos famosos no repertório, o Berço do Samba levanta a Lapa desde 2005.
Berço do Samba. Sábado (13.02), das 20h à 0h
Concentração: Praça Cardeal Câmara (Arcos da Lapa). Parado
Completando 15 anos do primeiro desfile, o Monobloco é um dos responsáveis pelo movimento de renovação do carnaval carioca e também um dos primeiros a incluir gêneros não carnavalescos no repertório (a versão deles pra “Taj Mahal”, de Jorge Ben, é famosíssima). Tem Pedro Luís (da Parede) entre os vocalistas e é seguido por uma verdadeira multidão (de ritmistas e de foliões).
Monobloco. Domingo (14.02), das 9h às 15h
Concentração: Rua Primeiro de Março, entre Rua Buenos Aires e Rua do Rosário, Centro. Percurso: Rua Primeiro de Março, seguindo até a Avenida Presidente Antonio Carlos na altura da Rua Araújo Porto Alegre, onde encerra.
Ressaca de Carnaval do bloco, que tem como inspiração e referência a linguagem e formação dos maracatus de baque virado do Recife.
Tambores de Olokun. Domingo (14.02), às 16h
Aterro do Flamengo, na altura do Bar Belmonte (Praia do Flamengo, 300/loja B – veja a localização exata no mapa).
Desfila à moda antiga, sem carro de som e com a banda no chão. O repertório tem marchinhas, sambas e frevos. O nome, é claro, faz piada com o famoso bloco pernambucano Galo da Madrugada.
Galinha do Meio-Dia. Domingo (14.02), das 16h às 19h
Concentração: Avenida Vieira Souto, esquina com Henrique Dumont, Ipanema. Percurso: Avenida Vieira Souto, da Henrique Dumont até o Posto 8.
Bloco tradicional de Botafogo, criado em 1984, tem repertório de sambas e marchinhas.
Boka de Espuma. Domingo (14.02), das 18h às 20h
Concentração: Rua Marquês de Olinda, esquina com Rua Bambina, Botafogo. Percurso: Rua Marquês de Olinda, Rua Muniz Barreto, Rua São Clemente, Rua Bambina e Rua Marquês de Olinda.
Imagem do destaque: Monobloco em 2015. Foto de Fernando Maia/Riotur
Kamille Viola é jornalista cultural, apaixonada por música, comida e viagens. Adora mostrar cantos menos conhecidos do Rio para quem vem de fora - e quem é da cidade também. É daquele tipo de gente para quem escrever não é uma escolha: é a única opção.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.