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14 musicais para ver em São Paulo antes do ano acabar

Quem escreveu

Iran Giusti

Data

22 de November, 2016

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Apresentado por

Yentl em Concerto

yentl
A atriz Alessandra Maestrini, mais conhecida por seus papeis nos humorísticos “Toma Lá Dá Cá” e “Sexo e as Negas”, da Rede Globo, protagoniza esse musical baseado no filme icônico de Barbra Streisand, que por sua vez surgiu a partir do conto “Yentl – The Yeshiva Boy”, de Isaac Bashevis Singer. Na trama, a jovem Yentl se traveste de homem para poder estudar em  uma renomada escola de música. Com melodias de Michel Legrand e letras de Alan e Marilyn Bergman,  o espetáculo intimista tem direção musical e piano de João Carlos Coutinho. A montagem brasileira é, na verdade, uma versão intimista, onde Alessandra fala de sua paixão pelo filme e vai aos poucos cantando a  história de Yentl, sem grandes cenários ou elenco. A iniciativa se deu por parte da atriz que queria agilizar a produção. Já a decisão de conversar com o público veio da peça “A Alma Imoral”, que falamos aqui.
Até 5 de dezembro. Mais informações aqui.

Aue

aue
Apesar de premiadíssimo, o musical carioca é um tanto irregular, mas ainda que conte com altos e baixos, vale a ida até o Teatro Faap para assistir a miscelânea sonora criada pela companhia Barca dos Corações Partidos.  O grupo que surgiu durante as montagens de ‘Gonzagão – A Lenda’ e ‘Ópera do Malandro’, apresenta 21 canções inéditas misturando teatro, dança, performance e muita música. O tema principal das canções é sempre o amor em suas múltiplas facetas.
Até 18 de dezembro. Para saber mais, clique aqui.

Razão Social

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Estreia recente nos palcos da cidade, a peça estrelada parece ser uma pedida certa. Na trama, passada no dia do Golpe Militar, 31 de março para o 1 de abril de 1964,  Sabino (interpretado pelo sempre brilhante Gero Camilo) e  Jucelino (Victor Mendes) fogem da polícia no centro do Rio de Janeiro e acabam dentro do Restaurante Zicartola, onde  Zica, (a magnífica Fabiana Cozza),  e Cartola (Adolfo Moura) preparam-se para dormir. Na trilha, Cartola, Noel Rosa, Carlos Cachaça, Nelson Cavaquinho, Zé Ketti, Clementina de Jesus e muitos outros grandes sambistas da época.

Até 18 de dezembro. Clique aqui para garantir seu ingresso.

Wicked

wiked
O mais badalado musical da cidade merece todos os holofotes que ganhou. A montagem atual em cartaz no Teatro Renault, o antigo Teatro Abril, conta com preços salgados mas vale cada centavo. A trama, uma das mais conhecidas da Broadway, conta como Elpheba, a Bruxa Malvada do Oeste, e Glinda, a Bruxa Boa do Norte, ganharam seus títulos, respectivamente. Passada antes, durante e depois dos eventos do clássico “Mágico de Oz”, a trama encanta a todos, independente da idade. O único ponto fraco é o galã Jonatas Faro, que não consegue chegar no patamar das protagonistas Myra Ruiz e Fabi Bang.
Até 18 de dezembro. Mais informações aqui.

Hoje é Dia de Maria – Uma Fábula Musical

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Com canções consagradas de Caetano Veloso, Marisa Monte, Gonzaguinha e Vinicius de Moraes, a versão musical do livro de Carlos Alberto Soffredini já teve uma adaptação global nas mãos de Luis Fernando Carvalho. Delicado, sincero e lúdico, o espetáculo é menos infantil do que se espera. É difícil não se encantar com a história da pequena Maria, que sonha encontrar “as franjas do mar”.
Até 27 de novembro. Mais informações aqui.

Jim

jim

Adaptar a vida de um cantor para os palcos é sempre um risco.  Além de poder ficar com cara de propaganda ou então de uma telebiografia barata, raramente consegue-se sair do lugar comum.  E é esse o maior trunfo de Jim, o musical protagonizado pelo ator (não muito talentoso) Eriberto Leão, que para surpresa de todos segura o papel do ícone do rock Jim Morrison. A trama traz a história de um homem que não conheceu o vocalista do The Doors, mas seguiu a risca os ideais do grupo e vai até o túmulo de Jim, em Paris, no cemitério Père-Lachaise, com uma arma em punho. Eriberto interpreta ambos os personagens e conta com a ajuda de Renata Guida, que interpreta Pamela Morrison (e outras figuras femininas da trama), para apresentar a vida e obra do roqueiro. Trazer um desconhecido para apresentar a vida de um artista não é novidade – tanto que recentemente tivemos “Rita Lee Mora ao Lado” onde uma fictícia vizinha seguia os passos da roqueira – porém ajuda a quebrar a monotonia.

18 de dezembro. Saiba mais aqui.

Ghost – O Musical

musical
Baseado no filme Ghost, protagonizado por Demi Moore, Patrick Swayze, Whoopi Goldberg,  o musical ganhou pontos ao transportar a história para uma realidade mais brasileira. Ao contrário das produções do Teatro Renault, onde os espetáculos reproduzem milimetricamente os originais, a trama do fantasma que busca uma médium charlatã para se comunicar com sua esposa tem, além de uma ginga nacional, espaço para improvisação. Tudo isso é mérito de José Possi Neto que se baseou nos textos e não no filme ou nas montagens do mundo afora, e criou uma linguagem própria e dinâmica. Destaque para o trio de protagonistas André Loddi (que foi alternante de Fiyero na versão brasileira de “Wicked”), Giulia Nadruz e Ludmillah Anjos, que depois de não ser classificada nos programas “Ídolos” e “The Voice”, encontrou seu merecido lugar ao sol.
Até 4 de dezembro. Saiba mais aqui.

O Fino do Samba

fino
Rosa do Morro, João do Pandeiro e Zé da Quebrada são vividos pelos atores Heloísa Jorge, Guilherme Silva e Esdras de Lúcia. Como crooners de uma casa de shows, recebem a plateia para um novo espetáculo de samba que conta a história dos personagens por meio de conhecidas canções de Paulinho da Viola, Benito de Paula, Caetano Veloso, Agepê, entre outros.
Até 24 de novembro. Saiba mais aqui.

Canto para Rinocerontes e Homens

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Para quem acha que musical é sempre uma coisa leve e divertida, esse “Ato musical”, como se coloca, é um tapa na cara. Baseada na obra ‘O Rinoceronte’, de Eugene Ionesco, aponta temas como brutalização do ser humano, falta de sonhos e a extinção do homem, cantadas por sete atores que aos poucos vão se transformando em rinocerontes.

Até  27 de novembro. Saiba mais aqui.

Dzi Croquettes em Bandalia

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Dirigido por Ciro Barcellos, um dos membros originais do grupo Dzi Croquettes,  o espetáculo é uma homenagem/ apresentação dos performers dos anos 70. Na trama, um grupo de jovens que acabou de assistir ao documentário sobre o grupo resolve viver como eles.  Se você curtiu o documentário, não pode perder o espetáculo.
Até 15 de dezembro. Saiba mais aqui.

My Fair Lady

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Uma das histórias mais manjadas do entretenimento, “My Fair Lady” é uma das muitas adaptações de “Pigmaleão” de George Bernard Shaw, e foi inclusive o mote da recente novela “Totalmente Demais”, da Rede Globo. Na trama, professor Henry Higgins faz uma aposta com o amigo Hugh Pickering que consegue transformar a jovem vendedora de flores Eliza Doolittle em uma nobre dama.  Apesar de não trazer nada de muito novo, a trama ainda diverte e principalmente enche  os olhos com belos cenários e figurinos.
Até 4 de dezembro. Sabia mais aqui.

 Solidão no Fundo da Agulha

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Um musical completamente diferente, onde o escritor Ignácio de Loyola Brandão senta e conta histórias de sua vida enquanto a filha, a cantora Rita Gullo, entona canções que remetem àqueles momentos. Entre os clássicos estão Amado mio (Doris Fisher/ Allan Roberts) da trilha sonora do filme “Gilda”, Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes), Que reste-t-il de nos amours? (Charles Trenet) e outros. De ver e preparar o lencinho.
Até 10 de dezembro . Saiba mais aqui.

Forever Young

forever
Dirigido e protagonizado por Jarbas Homem de Melo, um dos atores mais atuantes nos musicais brasileiros, conta a história dos atores Claudia Ohana, Carmo Dalla Vecchia, Marcos Tumura e Paula Capovilla em suas versões futuras.  Com maquiagem e muito riso, o grupo entoa clássicos como I Love Rock and Roll, Smells Like a Teen Spirit, I Wil Survive, I Got You Babe, Roxanne, Rehab, Satisfaction, Sweet Dreams, Let It Be, Imagine,  Forever Young, além das nacionais Eu nasci há 10 mil anos atrás e Do Leme ao Pontal. Nada emblemático, porém fofo.
Até 18 de dezembro. Mais informações aqui.

Rocky Horror Show

rocky
Eu pensei bastante se iria inserir aqui a versão brasileira de “Rocky Horror Picture Show”, não por achar que não é bom (na verdade nem assisti) e sim pela presença do ator e diretor Claudio Botelho na produção do espetáculo. Quem acompanha minimamente o universo de teatro ou de internet sabe que Botelho demostrou publicamente ser racista e transfóbico.  Se isso não for uma questão para você e optar mesmo assim, confira as informações aqui.

Quem escreveu

Iran Giusti

Data

22 de November, 2016

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