Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
“Para viajar basta existir” – Fernando Pessoa. É verdade! E são tantas as possibilidades para dar a volta ao mundo sem sair do lugar hoje em dia: livros, culinária, chocolates, bebidas, barco, trem, avião… Mas o meu veículo preferido sempre foi e sempre será a música. Fechar o olho, apertar o play e simplesmente decolar. Como decolar acompanhada é delícia, deixo aqui o convite para uma viagem musical, onde todas as músicas escolhidas levam o nome de uma cidade.
Curtiu? Conhece outras? Aceitamos pedidos! :)
Playlist colaborativo para adicionar as suas e ouvir enquanto lê:
Lindamente melancólica, assim como a cidade, esta é uma faixa do segundo (e último) disco “The People Who Grinned Themselves to Death” lançado em 1987 pelos The Housemartins, bem conhecidos nos anos 80 pelo seu rock britânico cheio de letras que refletiam a visão política do vocalista Paul Heaton, que não poupava críticas à coroa da Inglaterra. Depois de emplacar um hit com um cover dos Isley Brothers (Caravan of Love) em 1986, eles “ofereceram” Johannesburg para o mundo.
2. New York, I Love You (But You’re Bringing Me Down) – LCD Sound System
Essa faixa é parte do disco Sound of Silver, lançado na Europa e EUA em março de 2007 pelos novaiorquinos do LCD Sound System, do vocalista-compositor e produtor James Murphy, também idealizador do selo DFA Records. O grupo gravou três discos, recebeu três Grammys e no dia 8 de fevereiro de 2011 anunciou o fim da da carreira musical como grupo. Dia 2 de abril fizeram o último show juntos e teve gente que pagou US$1.500,00 para assistir o concerto com duração de mais de quatro horas na Madison Square Garden, com participação do Arcade Fire, Reggie Watts, etc. E a música de encerramento, claro que foi… New York I Love You (But You’re Bringing Me Down)
Dia 2 de Março de 1942 o nosso mundo ficou mais feliz com a chegada de Lou Reed. Dia 27 de Outubro de 2013 o nosso mundo ficou mais triste. No meio de tantas faixas maravilhosas que ele deixou está Berlim. E a saudade.
4. Atlantic City – Bruce Springster
Aquela voz rouquinha e tão charmosa do Bruce Springster encontra uma harmônica perfeita nessa faixa e leva a gente lá para Atlantic City… Faixa do disco Nebraska de 1982.
E falando em voz rouca cheia de charme, claro que Tom Waits vem logo à cabeça! Singapore é parte do disco Rain Dogs, lançado em 1985 pela legendária Island Records.
O mais fofo de todos da nova geração de artistas britânicos colocou o Brasil aqui na fita! Se a letra de Salvador fala realmente ou não da cidade… Teremos que perguntar ao Jamie T.
Não, Travis não estava falando da Amsterdã das bicicletas, tulipas e queijos e sim da Amsterdã americana ao sul de Manhattan. E com essa música, dá até para assistir um por do sol imaginário na Manhattan Bridge a cada acorde.
Sim, esta é sobre a Amsterdã holandesa! E na voz da inglesa de sangue irlandês e italiano Elena Tonra (vocalista do trio inglês Daughter), Amsterdã conseguiu ficar ainda mais linda. Esta faixa também está na trilha sonora da série americana Reign.
Gente, essa versão da Gal de London London é de sair na pausa e nunca mais voltar. Fala sério! Vai ser linda assim lá… em Londres.
Claaaro que essa volta ao mundo teria que ter uma parada de vários dias em São Paulo, minha cidade do coração! A cidade que respira música e onde a noite é noite e dia é… o que você quiser, dependendo da hora que você precisa (ou consegue) acordar.
*Imagem destacada: Shutterstock – Jurijs Korjakins
A Priscilla escolheu como mantra a frase de Amyr Klink: "Pior que não terminar uma viagem é nunca partir". Adora mapas e detesta malas. Não perde uma promoção ou um código de desconto e coleciona cartões de fidelidade. Nas horas vagas é diretora de arte, produtora de festas, dj e coletora de lixo nas ruas de Amsterdã. Escreve aqui e no www.almostlocals.com
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.