Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Se você pudesse ter apenas uma coisa no mundo, qual seria? Minha resposta padrão sempre foi uma ‘varinha mágica’ – desde pequena pensei em desejos exponencialmente. Mas sempre o interlocutor fica com aquela cara de “sei, engraçadinha!”.
Minha resposta mudou há algum tempo para “uma passagem aérea ilimitada na primeira classe para qualquer lugar do mundo”.
Ir ver o show do Radiohead no Sábado, não importa o país? Dar um pulinho ali no final de semana dar uma olhada no museu que abriu na Finlândia? Comprar meia dúzia de artefatos em Miami para uma festinha temática semana que vem? E ainda levar o amiguinho mais próximo. Quero.
Qual foi minha surpresa ao descobrir que isso existe. Ao menos, existiu. E que já houve vários felizardos que realizaram o sonho da minha vida.
Conheça Steve Rothstein, um desses que possuíam um AAirpass. Comprado por US$ 250.0000, mais um ticket adicional para um companheiro de vôo por $150.000, prometia uma vida infinita na primeira classe na America Airlines e parceiras. Para qualquer lugar. Quanto quisesse.
Ele é a versão mais experiente do George Clooney (me refiro ao número de milhas, não à foto!)… mas ele não registrou apenas 10 milhões de milhas. Registrou nada menos que 30 milhões de milhas em 10.000 vôos. Vamos pensar que um ano tem apenas 365 dias. Quantos anos você levaria para acumular 10 mil vôos?
Ele usava para ir almoçar em outra cidade e voltar. Ver um jogo de basquete do outro lado do país. Ia em um sábado qualquer ao Canadá comprar duas a três coisas e voltar. “Eu nunca pensei se eu iria ou não em algum lugar, fazia a reserva, e simplesmente ia”.
Ele era conhecido por todos os comissários, que sabiam qual sua refeição favorita, inclusive ficou brother do CEO da American Airlines. Levou todos os amigos, sobrinhos, filhos, para onde eles bem entendessem: escola, férias, jogos…
E diz que ele ajudou bastante gente. Se uma mãe perdida no aeroporto estava frustrada tentando retornar porque não tinha uma baby sitter, ele oferecia seu assento extra.(Também né? Cortesia com o chapéu alheio eu também faço). E também dôou seus 14 milhões de milhas. (Esquece! Você é legal! Eu quero! Sobrou? É suficiente!!!)
Mas em 2008, a America Airlines deu um jeitinho jurídico de acusá-lo de fraude. Dizem que as passagens à empresa teriam custado mais de US$ 3 milhões de dólares. É que ele andava fazendo reservas que não existiam, com nomes fraudulentos, só para garantir um assento extra no vôo ao seu lado. Então Indo para Bósnia, avisaram que seu cartão havia sido revogado.
E foi então que nosso caro viajante frequente ficou a ver navios. Digo, aviões.
Fontes: NY Post, LA Times, Huffington Post
Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.