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Na semana passada o duo belga Vive La Fête passou por São Paulo para um show que aconteceu no último sábado (24) no Estúdio. Els Pynoo e Danny Mommens, que também são casados, já vieram para o Brasil inúmeras vezes, e para várias cidades, mas continuam voltando pois o show deles é sempre uma experiência bem divertida e dançante. O electropop da banda continua com a mesma pegada do início dos anos 2000, mas é quase impossível resistir à garra que a loiraça traz para cada apresentação. Mesmo sem ter lançamentos para divulgar, eles encheram o Estúdio e não decepcionaram. Nós aproveitamos a passagem deles por aqui para saber um pouco deles como funciona a preparação para as turnês, a inspiração para criar e a relação deles com o nosso país.
Essa é a quinta vez que o Vive La Fête faz show no Brasil. Como é tocar por aqui? Entre as cidades que já tocou no Brasil, tem alguma que se identifica mais?
Nós adoramos tocar no Brasil, adoramos todas as cidades e os brasileiros. A energia brasileira é uma das melhores do mundo.
Quais são as expectativas para este show? O que devemos esperar para o show de São Paulo?
Nós temos grandes expectativas, então o público pode tê-las também. Daremos toda nossa energia para o show. As últimas vezes que estivemos em São Paulo foram ótimas, e vamos nos esforçar para repetir a dose. [quem foi pode dizer se de fato as expectativas foram alcançadas]
O último álbum lançado foi o 2013. Tem algum projeto no forno? O que vocês tem escutado recentemente que tem inspirado projetos futuros?
Sim, estamos escrevendo músicas novas. Mas usaremos apenas nossa própria inspiração.
Nesses 18 anos de estrada houve alguma cidade que foi especialmente marcante tocar? Por que? Conseguem tirar um tempo para conhecer os lugares onde tocam?
Existem tantas ocasiões e lugares especiais, e tantas histórias para contar. São Paulo é muito especial para nós porque fizemos alguns bons amigos aqui.
Além do Vive La Fête, vocês tem algum outro projeto paralelo? Vocês são de Ghent assim como o 2 Many DJs. Nunca surgiu uma vontade de produzirem algo em conjunto? Ou já saiu algo feito a quatro mãos que não sabemos?
Não por enquanto. É muito difícil combinar as nossas agendas cheias. Mas quem sabe no futuro.
Vocês ainda vivem em Ghent? O que vocês recomendariam na cidade para quem a visita pela primeira vez?
Não, nos mudamos para o interior, mas Ghent é uma cidade muito bonita para se visitar! Muitos prédios históricos, bons restaurantes e bares e a cidades está sempre viva. Tem uma cena musical bem agitada e ótimos artistas.
Algum lugar ou cidade em especial inspirou alguma música da banda? Qual e por que?
Cada turnê é uma grande aventura e eu acho que todas as cidades nos inspiram a criar música.
8. Quais são suas cidades favoritas para morar, para relaxar e para se divertir?
Morar na nossa fazenda. Amamos o interior, é um grande contraste com a energia que usamos nos shows. Acho que o tempo que temos em casa, que é muito calmo, nos recarrega para sair na estrada. Descansar e se divertir podem andar juntos.
9. Como fazem as malas para viajar? O que não pode faltar na mala?
Na mala sempre tem os figurinos dos shows, meu ukelele e o Danny.
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.