Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Esse Carnaval presenciei uma conversa de uma guria em um bloco aqui em São Paulo explicando sobre o “Carnaval”. O pobre alemão de Colônia tentava explicar que eles também tem um Carnaval…aliás, um dos mais conhecidos do mundo.
Seja pelo barulho da bateria no bloquinho, ou pela quantidade de sacolés de catuaba, ou por claras barreiras linguísticas, ela entendeu que eles gostaram tanto da ideia do Carnaval aqui no Brasil que resolveram importar lá para a Alemanha. Comentava até que nós fizemos o mesmo, e importamos a Oktoberfest deles para o Brasil.
Brasileiro se acha “dono” do Carnaval. Aliás, muitos acreditam que a folia carnavelesca é exclusiva nossa. Não, gente! Passista de escola de samba, “Acadêmicos de um Bairro Distante”, e o próprio sacolé de catuba, é nosso mesmo. Mas Carnaval é celebrado em muitos lugares ao redor do mundo.
Como adoramos infográficos, um que esclarece a proporção:
Muitos países, principalmente os com fortes tradições católica-romana ou ortodoxa, celebram a festividade. É meio a ‘última chamada’ das folias, diversões, e todos os outros tipos de exagero, mais ou menos quarenta dias que antecedem a Páscoa (dependendo do calendário litúrgico… mas entre Fevereiro e Março geralmente).
Carnival, Carnaval, Shrove Tuesday, Mardi Gras, são alguns dos nomes mais conhecidos. Uma degustação do que acontece por aí:
Além dos carros alegóricos gigantes, os foliões trocam flores e buquês. Romântico, não?
Essa história de achar que todas as meninas tiram a blusa em troca de colares coloridos (“beeds”) é o mesmo que os gringos acham lá fora: no Carnaval toda mulher sai de topless e biquinis de lantejoula sambando. Não é exatamente assim.
Mas que é o Carnaval mais próximo do ‘a azaração rola solta’ do Brasil, isso é!
Especialmente para quem quer passar o inverno de maiô. E também abraçando o Bonhomme: meio boneco de neve, meio marshmellow gigante.
As máscaras são ícones do Carnaval, e utilizadas de verdade, e vem desde os tempos medievais. Quando os trabalhadores poderiam – temporariamente – se misturar às demais hierarquias sociais. O mais elegante dos Carnavais!
Em comum, muitas fantasias, folia, comida e álcool. E… todo mundo se comporta direitinho pelos próximos 40 dias de resguardo em seguida, como manda o figurino. Ou não?
Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.