Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Instagram de viagem tem aos montes. Desde revistas especializadas com fotos profissionais, até aquele amigo que largou tudo e vive por aí matando a gente de inveja. Mas fotos bonitas de lugares espetaculares qualquer um consegue fazer, né? (bom, quase todo mundo pelo menos) Mas tem alguns perfis que eu comecei a seguir justamente porque eles dão visões do mundo, da cultura e da história, que mudam completamente o meu entendimento sobre os lugares, e acabam me inspirando a pensar em novos destinos. Pode ser olhando lá do alto, ou para o alto, ou ainda para baixo. Duvido você não se apaixonar por nenhum deles.
Google Earth está aí para vermos o mundo inteiro por imagens de satélite, mas ninguém fica lá fuçando. É uma pena, porque ver o mundo de cima é simplesmente chocante. O Daily Overview resolve esse problema com drops diários de imagens impactantes de tudo que é canto do mundo, de bairros suburbanos planejados no interior dos Estados Unidos a aglomerados de estufas em vinhas na Espanha, indo até campos de arroz no Vietnam. E ainda tem um site onde dá para ver todo o feed, tem lojinha e ainda um quiz bem divertido.
Uma vez em Paris, somos convidados a olhar sempre para cima, para os prédios e monumentos, e torres e tudo mais. O fotógrafo Sebatian Erras criou uma conta para provar que olhar para baixo também vale a pena por lá. Mais do que fotos de pézinhos em chãos bonitos, ele faz uma verdadeira curadoria de lugares interessantes da cidade que contam com os trabalhos mais lindos de piso. Dá para perder horas imaginando quem já pisou nesses lugares incríveis.
Ok, ainda não estamos na fase das viagens espaciais, mas não custa sonhar, não? Difícil alguém não se impressionar com imagens do universo que o homem é capaz de tirar. Eu sou um desses e fico embasbacado com as fotos publicadas pela NASA’s Goddard Space Flight Center. Desde a lua vermelha vista aqui mesmo em solo terráqueo, até os buracos negros mais longínquos do cosmo. Um dia a gente chega lá.
Viajar é não só conhecer lugares, mas também a história deles. Afinal, a humanidade sozinha tem aí uns 5mil anos de coisas acontecendo e mudando, e a natureza apenas alguns milhões. Nada mais certo que imaginar então que o mundo que você conhece hoje é bem diferente do que seus avós viram. O History Photographed recupera fotos emblemáticas, e outras totalmente desconhecidas, que nos levam a fatos, datas e pessoas do passado. Imagina ver as Cataratas do Niágara congeladas em 1883, a família Romanov do czar russo em 1909, Nova York cheia de letreiros nos anos 40, mulheres tomando sol de bikini em um rooftop em Londres nos anos 50, e David Bowie tomando drinks de boas com Susan Sarandon nos anos 80. De tudo um pouco.
@theimportanceofbeingmodernist
Claro que na minha lista não poderia faltar um perfil voltado para arquitetura. No caso desse, a arquitetura moderna, que foi um dos movimentos que mais influenciaram a forma que vivemos hoje, e convenhamos, mudaram a cara da nossa vida para sempre. O fotógrafo Alex James Bruce tem um olhar bem peculiar para tirar foto de ângulos, pedaços, texturas e geometrias de construções que muitas vezes nos passam desapercebidas. ‘Lindo de viver!’, diria a Hebe.
Ah, e claro, tem um instagram incrível que você não pode deixar de seguir: @chickenorpastasir
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.