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As jubarte vem aí!

Quem escreveu

Jo Machado

Data

16 de July, 2015

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Já estamos em julho e é por agora que um dos maiores movimentos migratórios marítimos mais marcantes da costa brasileira começa no litoral baiano: a migração das baleias jubarte. Anualmente a tradição se repete e movimenta milhares de turistas brasileiros e estrangeiros, amantes de turismo de natureza que se concentram principalmente na região de Abrolhos para observar esses animais.

Se estendendo até meados de novembro, a visita dessas baleias vindas das águas frias da Antártida reúne milhares de indivíduos da espécie que procuram as águas quentes do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos para paquerar, acasalar e ter filhotes.

Copyright: Jacek Jasinski
Copyright: Jacek Jasinski

As baleias jubarte são uma das maiores espécies de baleias do planeta e são famosas pelo seu comportamento dócil, seus graciosos saltos e aquela cauda de baleia de fotos de enciclopédia Barsa. Além disso, a habilidade de vocalização desses animais produz sons muito peculiares. Aquele canto meio melancólico, de construção musical sofisticada, que é repetido pelo macho, é uma das suas características mais admiradas. Sabe-se que uma das funções mais prováveis desse canto é o mais puro chaveco.

A observação de baleias é um dos programas turísticos favoritos entre bastante gente. Em 2014, os visitantes chegaram a 4 mil no Parque Nacional somente durante esses quatro meses. Mas existem diversas regras a se obedecer para praticar observação das baleias. Seja você apenas um curioso ou um assíduo visitante.

Foto: Shutterstock - Copyright Ostill
Foto: Shutterstock – Copyright Ostill

Para a observação usando embarcações motorizadas, uma portaria do IBAMA proíbe, entre tantas outras coisas, a aproximação de qualquer espécie de baleia com o motor do barco ligado a menos de 100m de distância. Proíbe também a perseguição ao animal com motor ligado, interromper o curso dos animais ou penetrar intencionalmente nos grupos de baleias, produzir ruídos excessivos, como música ou percussão de qualquer tipo, além daqueles gerados pela embarcação. Além disso, é proibida a prática de mergulho ou natação utilizando equipamentos a menos de 50m dos animais.

Todas essas medidas previnem acidentes e garantem que esse belo espetáculo continue nos encantando anualmente e garantindo a seqüência de vida desses grandões do mar. E que não acabe como a Pororoca, aquele fenômeno natural brasileiro tão conhecido que hoje já não existe mais.

Foto: Shutterstock -Copyright Jacek Jasinski
Foto: Shutterstock -Copyright Jacek Jasinski

E se você se animou em assistir esses gigantes se amar, a melhor maneira de chegar no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos é ir pela BR 101, vindo de Salvador, até a cidade de Caravelas, que fica bem no sul da Bahia, e de lá pegar um dos diversos barcos que fazem a conexão com as ilhas. Para fazer a observação das baleias, o Catamarã Sanuk é um dos mais conhecidos e indicado pelo site dedicado à Abrolhos, que ainda disponibiliza as todas as informações e dicas sobre o Parque Nacional. Outro importante canal é o Projeto Baleia Jubarte, que ajuda a sensibilizar a população, por meio da avistagem das baleias em alto mar, para a importância da conservação da espécie. Além de trazer renda para locais remotos ou de pouca atividade comercial, incentiva o setor hoteleiro e turístico, gera empregos e contribui para pesquisa científica.

 

Fonte: Ministério do Turismo e Abrolhos.net
Foto Destaque: Foto: Shutterstock – Copyright Ostill

Quem escreveu

Jo Machado

Data

16 de July, 2015

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Jo Machado

O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.

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