Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
No último de semana aconteceu em São Paulo a 1ª Jornada do Patrimônio, um evento da Prefeitura com o DPH, para que as pessoas pudessem conhecer e celebrar os bens tombados da cidade, sendo eles públicos ou privados. A iniciativa é muito bacana, e deu muito certo em várias cidades do mundo, então estava mais que na hora de termos algo do tipo por aqui.
Eu estive em dois edifícios que sempre quis conhecer mais nunca tive oportunidade. O Castelinho da Rua Apa, infelizmente, estava fechado no sábado, então fiquei só do lado de fora. Mas não me preocupei, já que foi anunciado recentemente que ele vai começar o processo de restauro.
O segundo foi a casa do arquiteto modernista Vilanova Artigas, no Campo Belo. Essa foi a casa em que ele e sua mulher moraram desde 1949 (ano da construção), e hoje é habitada pelo seu filho. Sendo assim, não é muito fácil conseguir uma brecha para entrar e ver como ela é por dentro. As visitas eram com horário marcado, e o que surpreendeu os organizadores é que a grande maioria dos visitantes não era formada por arquitetos, e sim por gente do bairro que sempre a viu da rua. Existe no terreno uma outra casa, a Casinha, que funcionou antes como o atelier do arquiteto, esta desocupada agora.
Nem preciso dizer que a sensação de estar lá dentro é incrível, uma verdadeira aula de arquitetura. Dá para ver pelas fotos. Mas os organizadores fizeram um apelo, que queremos repercutir aqui. Hoje, a casa que é tombada pelo Condephaat, paga um IPTU de quase R$30 mil por ano. Eles estão organizando um abaixo-assinado para pedir que bens tombados, de grande interesse histórico e artístico para a cidade, ganhem o direito de serem isentos desse imposto, que poderia ser revertido em manutenção e conservação das edificações. É um apelo simples e justo, e queremos colaborar. Por isso, quem puder ajudar só preenchendo esse cadastro, já estará fazendo um grande bem à memória da cidade.
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.