Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Entre 1922 e 1929, o comerciante português Francisco de Castro se lançou em uma empreitada maluca sozinho: em um terreno com declive acentuado, onde passava o riacho Itororó (será o da música?), começou a construir um conjunto de 37 casas para aluguel e um palacete para si próprio. O intuito da construção da Vila Itororó era a ocupação do espaço público pela comunidade, segundo seu idealizador. Para não estourar o orçamento, Castro comprou todas as sobras de construções que estavam sendo demolidas, como o Teatro São José, que ocupava o terreno hoje do Shopping Light até pegar fogo. De lá saíram as 18 colunas de sua casa, bem como os vitrais e algumas esculturas de leões e gárgulas. A vila também recebeu a primeira piscina privada de uso público da cidade, abastecida com água de uma mina que havia ali.
A época de ouro da Vila Itororó acabou nos anos 50, quando Castro faleceu sem deixar herdeiros. Seus bens foram leiloados para credores, e como ela já estava começando um processo de degradação, acabou doada para o Hospital Benenficiente Augusto de Oliveira Camargo, que continuou a cobrar o aluguel dos moradores, mas não conseguiu evitar a formação de um cortiço. O Sesc chegou a negociar a compra do terreno para instalação de um centro de convivência cultural nos anos 70, mas a ideia não vingou. No final dos anos 90, o HAOC deixou de cobrar os aluguéis e a vila ficou entregue ao destino.
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.