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5 lugares para ir em 2016 por Hick Duarte

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

24 de December, 2015

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Conheci o fotógrafo mineiro Hick Duarte num shooting de que participei para uma edição especial da Festa Crew, da qual eu fazia parte. Desde então, todos meus olhos voltaram para o seu trabalho e para suas conquistas. Em tão pouco tempo, ele alçou uma carreira de sucesso, que pouco se vê nesta área. Acompanhá-lo é sempre sonhar um pouquinho em estar onde não estou. É vê-lo em lugares incríveis e cinematográficos, é vê-lo ao lado de superstars globais, é vê-lo nos corredores das fashion weeks mundo afora. A impressão é que ele não para. E talvez não pare mesmo. O trabalho dele tem um visão bem única. É bater o olho e saber que tem o dedo dele ali. Ele já fotografou diversas campanhas para Adidas, Storvo, Cotton Project, West Coast, FFW, Pedro Lourenço e, por dois meses, documentou a exposição da Mariana Abramovic, em São Paulo, além de coberturas de festivais. Claro que fui lá bater na janelinha dele para saber quais as boas para 2016.
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Berlim: Alimento a vontade de conhecer Berlim desde 2014, quando os primeiros amigos falaram sobre o baixo custo de vida e a crescente cena artística da cidade. Não rolou até hoje, mas em 2016 vai acontecer – se não for pelo Melt Festival, que está com um line-up foda, vai ser pela Bienal de Berlim, que chega à sua nona edição com (a improvável e muito curiosa) curadoria do coletivo DIS.
Berlim. Foto: Ola Persson
Berlim. Foto: Ola Persson
Inhotim: Eu nasci e vivi até os 22 anos em Minas Gerais e dá até vergonha dizer que nunca fui a Inhotim. De qualquer forma, acho que 2016 pode ser um bom momento para conhecer o museu, que segue em fase de expansão, abrindo novas galerias. Além de todo o contexto ambiental, tenho muita vontade de ver as obras do Tunga e do Hélio Oiticica de perto. Em 2016, a viagem para lá é certa.
Inhotim. Foto: skryscrapcity
Inhotim. Foto: skryscrapercity

Moscou: A cidade tem se mostrado um pólo criativo muito interessante para o streetwear e para a cultura urbana nos últimos anos. Seja pela notoriedade do trabalho do Gosha Rubchinskiy, como designer e fotógrafo, ou pela pasteurização geral do que se vê sendo produzido nos Estados Unidos nessa área, os jovens criativos e as novas marcas russas têm construído uma estética de moda mais raw e fresca, com uma conexão mais forte com a realidade.

Foto: Adam Katz Sinding tirada durante o Mercedes Benz Fashion Week Russia
Foto: Adam Katz Sinding tirada durante o Mercedes Benz Fashion Week Russia
Marrocos: Fui para Dubai a trabalho em janeiro, fiquei completamente vidrado com o contato mínimo que tive com o Oriente e imagino que a África possa me surpreender bastante também. Em 2016 tenho muita vontade de conhecer um lugar mais true por aqueles lados, além de achar as paisagens marroquinas animais.
Entrada da mesquita Hassan II em Casablanca, Marrocos. Foto: danm12 / shutterstock.com
Entrada da mesquita Hassan II em Casablanca, Marrocos. Foto: danm12 / shutterstock.com
Sidney: Para uma viagem mais chill, eu acho que Sidney seria um bom destino. Além de nunca ter ido, ouço falar muito bem sobre as praias e os programas mais naturais, como trilhas e ilhas.
Foto: Pornsak Paewlumfaek / Shutterstock.com
Foto: Pornsak Paewlumfaek / Shutterstock.com

*Foto destaque: Ait Benhaddou, cidade fortificada entre o Sahara e Marrakesh, em Marrocos. Foto: Matej Kastelic / Shutterstock.com

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

24 de December, 2015

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Lalai Persson

Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.