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5 destinos incríveis para velejar

Quem escreveu

Ola Persson

Data

06 de March, 2015

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Já pensou em trocar o quarto de hotel por uma cama pequena num barco? Não? Talvez esteja na hora de sair dessa rotina e planejar algo diferente. Dormir ouvindo o barulho da água contra o casco do barco, acordar de manhã e mergulhar no mar antes de tomar café a céu aberto. Navegar até achar uma ilha sem ninguém, apreciar o silêncio longe da civilização e no dia seguinte parar numa cidade e jantar num restaurante e depois fazer amizades com os vizinhos no barco ao lado na marina. Parece bom? Então alugue um barco e contrate um marinheiro. O sonho de viajar velejando é alcançável para qualquer um.

Quer ver os lugares que dá para conhecer assim? Olha só:

Grécia

Um destino clássico, as ilhas com os villarejos brancos e fotogênicos. Uma grande parte da Grécia é composta por ilhas, formando varias regiões boas para velejar e visitá-las. E barco é a forma mais legal para se locomover. Com 300 dias de sol por ano, uma história rica, vento favorável e águas azuis turquesas não tem como errar. Dá para explorar a área perto de Atenas, no arquipélago Kyklos com ilhas como Mykonos e Naxos, ou se aventurar em algo mais distante como Sporades, onde Skiathos e Skopelos tem algumas das melhores praias do Mediterrâneo. Mykonos é conhecida como a ilha do vento e é um bom lugar para praticar windsurf e kitesurf.

Cidade natal da Aphrodite, Lefkada. Uma ilha conectada com a continente por uma ponte flutuante. Foto: IM_photo / Shutterstock.com
Cidade natal da Aphrodite, Lefkada. Uma ilha conectada com o continente por uma ponte flutuante. Foto: IM_photo / Shutterstock.com
De acordo com a mitologia Grega a ilha a ilha é composta pelos corpos  petrificados dos gigantes que o Hércules matou. Foto: Natalia Dobryanskaya / Shutterstock.com
De acordo com a mitologia Grega a ilha de Mykonos é composta pelos corpos petrificados dos gigantes que Hércules matou. Foto: Natalia Dobryanskaya / Shutterstock.com

As ilhas do Whitsunday, Australia

Essas ilhas, descobertas pelo Captain Cook, merecem o título de paraíso tropical. Protegidas pela Grande Barreira de Coral, o arquipélago é deslumbrante. As águas cristalinas são tranquilas por serem protegidas pela barreira de coral. A barreira é daquelas coisas que tem que ver para acreditar, parece um aquário cheio de peixes e corais coloridos logo abaixo da superfície. Facilmente um dos melhores lugares do mundo para mergulhar ou mesmo fazer snorkeling.

Ah, e apenas 7 das 74 ilhas tem resorts para turistas.

Whitsundays. Foto: Richard Rydge by-nc-nd,
Whitsundays. Foto: Richard Rydge (cc: by-nc-nd)
A vida aquática do grande barreira de corais ao lado das ilhas Whitsundays. Foto: Tanya Puntti / Shutterstock.com
A vida aquática do grande barreira de corais ao lado das ilhas Whitsundays. Foto: Tanya Puntti / Shutterstock.com

Tahiti / Polinésia Francesa

Foi no Tahiti que o explorador norueguês Thor Heyerdahl chegou em 1947. Ele saiu do Peru com o Kon-Tiki, um barco muito simples, construído com os mesmos métodos que ele acreditou que haviam usado na época. A expedição foi feita para tentar provar a sua teoria que a população Polinésia teria vindo da América do Sul no século XI. Um estudo publicado em 2011 mostra que a população nativa das ilhas realmente tem traços de DNA da América do Sul, então a teoria do Heyerdahl parece certa.

O arquipélago é formado por atividades vulcânicas e é cercado por recifes de corais. Preciso falar que essa parte da Polinésia Francesa pede uma visita? Localizadas no meio do caminho entre Austrália e Califórnia, as suas 118 ilhas ocupam uma área de 2.000 quilômetros quadrados.

Tahiti também é o lar de um dos pontos de surf mais brutais do mundo, o Teahupo’o.

Kon-tiki, do Tor Heyerdahl. Foto: dominio público.
Kon-tiki, do Tor Heyerdahl. Foto: Autor desconhecido, dominio público.
Tahiti. Foto: Xavier Marchant / Shutterstock.com
Tahiti. Foto: Xavier Marchant / Shutterstock.com
Teahupo'o Foto: Agobar Junior (cc: by-nc-sa)
Teahupo’o Foto: Agobar Junior (cc: by-nc-sa)

Arquipélago de Estocolmo

Sabe por que você não vai encontrar muitos suecos velejando no Mediterrâneo durante o verão? Porque eles estarão velejando na Suécia. Não há outro lugar no mundo que tenha tantas ilhas quanto na Escandinávia. Um dos mais ricos em ilhas é o arquipélago de Estocolmo, que tem a incrível quantidade de 24.000 ilhas.

Tem praias desertas e limpas, onde dá para passar a noite sem ninguém à sua volta, ou dividindo o porto natural com poucos barcos. Os pequenos vilarejos de pescadores são charmosos, com muitos bons restaurantes e bares, um paraíso para quem gosta de frutos do mar. A época para velejar é entre julho e setembro e no alto do verão, quando o dia só tem 3 horas de escuridão.

Verão na Suécia. Foto: BMJ / Shutterstock.com
Verão na Suécia. Foto: BMJ / Shutterstock.com
Regatta saindo estocolmo a camingo para Sandhamn. Foto: Stefan Holm / Shutterstock.com
Regatta saindo estocolmo a camingo para Sandhamn. Foto: Stefan Holm / Shutterstock.com

Croácia

Muitas vezes chamada de “A nova riviera”, “A nova Grécia”, “A nova Toscana” e por aí vai. Não é por nada, mas a Croácia entrega muito mais além do hype. O país entre os Balcãs e Europa Central foi passado entre vários reinos, impérios e repúblicas. Algo que deixou uma mistura rica culturalmente para ser explorada. Obras romanas com suas colunas típicas se misturam com fortificações napolitanas, igrejas eslavas e esculturas socialistas. A costa é longa, com muitas ilhas e água cristalina.

Barcos ancorados no parque nacional Kornati. Foto: kuma-x / Shutterstock.com
Barcos ancorados no Parque Nacional Kornati. Foto: kuma-x / Shutterstock.com
As ilhas Pakleni, perto da cidade Hvar em Croácia. Foto:  Sam Strickler / Shutterstock.com
As ilhas Pakleni, perto da cidade Hvar na Croácia. Foto: Sam Strickler / Shutterstock.com

* Foto destaque: IM_photo / Shutterstock.com

Quem escreveu

Ola Persson

Data

06 de March, 2015

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Ola Persson

Viaja sempre com uma mochila com camera, laptop e kindle e uma mala pequena de roupas. Nela leva mais uma mala vazia que vai enchendo ao longo da viagem. Não é fã de pontos turísticos, não gosta de muvuca e foge de filas, mesmo que seja para ver algo considerado imperdível. Por isso nunca subiu na Torre Eiffel, mesmo tendo ido várias vezes à Paris. Acredita que uma boa viagem é sentir a cidade como morador. Tanto que foi pra São Paulo em 2008 e ainda está por lá.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.