Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Todo guia por aí diz para você ir para Nice “o ano inteiro”, porque a temperatura é ótima. Balela. Nice é legal mesmo no verão. É que esses que escreveram os guias acham excelente poder curtir um inverno na praia a 10 graus (sim, Celsius!). E para nós, brasileiros, pegar uma praia de casaquinho, não é exatamente um programão. Se é inverno, vá para os Alpes.
A Cote D’Azur é programa para verão. A cidade enche de franceses e estrangeiros na ânsia por renovar o bronzeado. As charmosas vielas da Cidade Velha ficam cheia de bebuns transeuntes em busca do seu próximo pub. É nessa época que aumenta o índice de “concentração de iates por ser humano”. Se você perguntar para qualquer francês, a fama da cidade é de ser para ‘milionários aposentados’. É injusto, mas melhor não discutir – assim sobra mais Nice para nós.
Se você é do tipo de gosta de estudar antes de ir para cidade, não deixe de ver o guia de Nice, feito pela cidade:
Do aeroporto Nice-Côte d’Azur, um táxi até a cidade custa de €25 a €30. À noite, pode chegar até a €40. Mas também tem um shuttle no ‘horário comercial’ por €6, além do ônibus – as linhas 98 e 99 levam para cidade.
De Paris, você também pode pegar um trem rápido, que em 5 horas e meia chega lá. Quanto antes comprar, mais barato. Você pode pesquisar direto no site da SNCF. A CI também tem boas promoções de passagens de trem, vale pesquisar no site deles.
A cidade velha, ou Vieux Nice, é bem pequena. Ela é quase toda feita de vielinhas, onde não entram carros. Então calce aqueles sapatos confortáveis para andar de cima a baixo. Preferencialmente um que não seja o teu favorito, já que a praia é cheia de pedrinhas. Eles vão te levar para todo lugar que você queira visitar, se tiver apenas 24 horas.
Em todo caso, só há uma linha de tram, que roda toda a cidade. Por €1,50 você pode se perder à vontade, e voltar para sua rota inicial.
Se for final de semana, vá direito para a cidade velha iniciar um brunch no Café Marché (2 Rue Barillerie). O café é recheado de produtos fresquinhos direto do mercado ao lado. Por € 12, você escolhe o brunch doce, popular entre os franceses, ou o savoury, mais adaptado aos nossos gostos brasileiros.
Já que está ao lado, visite o Cours Saleya – o mercado aberto todos os dias com um ‘tema’ diferente. Flores, verduras, legumes, antiguidades, dependendo do dia da semana. Um espetáculo de cores e aromas dos produtos locais frescos- dá vontade de experimentar tudo. Ao lado deles há muitos restaurantes com mesas para fora, lotados aos finais de semana e no verão.
A meia quadra fica a praia e a famosa Promenade des Anglais. Ciclistas, famílias e adolescentes passeiam para lá e para cá aproveitando a brisa do mar. No inverno, é melhor se encapar com um bom casaco.
É lá também que acontece o famoso Carnaval de Nice, mais ou menos na mesma época do nossa.
Se empolgou para dar uma volta maior de bicicleta? Não se preocupe. Utilize o sistema de bikes Vélo Bleu . Com seu cartão de crédito, você pode alugar por hora ligando para o número para desbloquear (00 33 493 72 06 06).
À esquerda do mercado, andando pela costa, antes de chegar o porto, a montanha do Castelo. Suba para uma incrível vista panorâmica. Mas não vá cheio de esperanças: o castelo mesmo, não existe mais.
Após seu passeio, volte para o Cours Saleya. Lá você pode experimentar uma série de especialidades da cozinha niçoise – bem diferente da francesa e com algumas similaridades com a vizinha Itália. Prove a salada niçoise, ou a socca – um espécie de crepe de frango com ervilha. Um dos bons lugares pode ser o Chez Thérèsa (28 Rue Droite )
Do almoço, vá direto para a praça Masséna, a principal da cidade. Você sabe que está perto quando começar a avistar uma roda gigante. O cenário começa a mudar, e fica mais moderno na avenida que continua a praça, a Rue Gustave Deloye.
Lá é o melhor lugar para window shopping. Não deixe de passar nas Galeries Lafayette (6 av Jean Médecin). Mas a maior graça está nas lojinhas de grifes locais, espalhadas por toda avenida.
Ao final da sua tarde de compras, se quiser gastar mais do seu querido dindin e ver uma construção típica do século passado, seu lugar é o Palais Méditerranée (15 Promenade des Anglais ) onde funciona o cassino da cidade.
Se perder na Velha Nice é necessário. O maior charme da cidade são as pequenas ruas ‘labirínticas’. É lá no meio que encontrei o L’Effervescence (10 Rue de la Loge), um bar de champanhe. A partir das 6, são tuas taças por uma. Vale lembrar que você está na Provence, então um Rosé é sua melhor escolha.
Aproveitando o buzz do champanhe, que tal matar aquela vontadinha de uma volta na roda gigante na praça Masséna? Sim, parece longe, mas tudo é menos de 10 minutos de caminhada de um lado a outro.
Para jantar, você pode tentar sua sorte fazendo reserva no famoso Hotel Negresco. Confesso que achei que ele tem mais nome do que charme, alá Copacabana Palace. Mas seu restaurante Michelin star, La Chantecler (37 Promenade des Anglais, +33493166400), dizem que não decepciona. Só atente que você precisa de planejamento, ao menos duas semanas de antecedência fora de época, e estar disposto a gastar ao menos 130 euros.
Para acabar sua noite, todos os caminhos levam ao Wayne’s Bar (15 Rue de la Préfecture). É uma instituição na cidade.
Um misto de turistada com locais que dançam em cima da mesa. Mas se seu nível alcóolico ou faixa etária não estiver de acordo, o bar à esquerda, Master Home, tem bandinhas ótimas todos os dias da semana, e drinks-drag-queen, mega produzidos para festa. E você ainda ganha tapas bem elaboradas.
Mais de um dia? Mônaco fica a apenas 20 minutos de trem. A cidadezinha fofa Éze também, pelo ônibus 162 com uma paisagem incrível pela costa.
Já foi também? Conhece quem foi? Não esqueça de deixar sua dica aqui!
PS: A Vanessa foi para França estudar a língua do amor pela CI, e amou cada minuto!
Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.
Ver todos os postsMuito linda a cidade em breve quero ir. https://carolcapelportal.com.br/
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.