Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
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Depois da minha primeira viagem além-mar em 1997, eu tive que me contentar com minhas próprias histórias já vividas, pois na época repetir a empreitada não era algo muito simples. E assim o vício por viagens ficou dormente por anos até ser atiçado novamente já em meados de 2000, quando caí na estrada para não querer mais sair dela.
Num almoço com uma amiga, confidenciamos sobre o problema de como é lidar com esse vício por viagens. Parece simples, mas juro que não é, afinal não temos férias na hora ou tanto quanto queremos, mesmo quando temos um negócio próprio e ele precisa da sua presença física. Ela ainda tem mais sorte do que eu, pois trabalha no segmento, então sempre consegue ter boas razões para embarcar num avião. Eu estou sempre atrás de desculpas e já ando bem envergonhada com elas. Como disse Henry Miller ““When you travel often, you will be addicted to it forever.”
Ao invés da poupança gordinha que eu poderia ter hoje ou mesmo minha casa própria do jeitinho que eu sonho, eu coleciono boas recordações e fotos dos meus quilômetros rodados. Boa parte do que ganho é destinado à viagens, sem pensar muito no amanhã. Mas ah, geminiana do jeito que sou, o amanhã para mim não existe, mesmo que eu esteja sempre planejando-o, mas nunca planejamentos de vida, mas sempre de experiências.
Fui pesquisar esse “vício” para ver se existem maneiras de trata-lo (ou acalma-lo), mas a resposta é “caia na estrada o quanto puder” e vamos concordar que viajar está cada vez mais acessível. Acabei me deparando com várias listas que só confirmaram que sim, eu me transformei numa viciada em viagens. Para você ver se está no mesmo barco que eu, aproveite, faça o teste e, se der positivo, aprenda a conviver com isso e tirar o máximo de proveito. Uma das coisas mais legais que a tecnologia e mobilidade tem nos proporcionado é poder nos tornar um nômade digital. Eu, pelo tipo de negócio que tenho, não consegui largar tudo para me aventurar como gostaria, mas a vida é assim, sempre mudando e nos surpreendendo… mas uma coisa eu assumo “tão bom quanto viajar, é voltar para casa”.
Vamos lá aos indícios para ver se você é do meu time:
Se respondeu “sim” à maioria, já sabe a resposta, certo? Enquanto por enquanto tudo que você pode é manter a bunda na cadeira, assista esse vídeo para manter acesa essa sensação bem traduzida no alemão que é wanderlust ou “paixão em viajar”:
Wanderlust from Matt Daniels on Vimeo.
Quem se interessar sobre o porquê gostamos tanto de viajar, eu recomendo a leitura desse artigo.
E ah: “A única viagem real de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos”. Marcel Proust
*Foto destaque home: Dudarev Mikhail – shutterstock.com
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsAdorei a explicação desse sentimento que após ´picado´ não para mais de coçar!
isso nos acalma um pouco, só que não, né? hahahaha
“The world is a book and those who do not travel read only one page.”
Santo Augustinho
Boa, essa eu não conhecia…. :)
:)
Essa eu guardo desde a minha primeira aventura no exterior aos 16 anos.
Otima lista Lalai! Ri muito com o 17 pois é bem verdade. Parece que sempre falta alguma coisa para conhecer em uma viagem então a lista so aumenta…
para mim só não se aplica a 11… :/
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.