Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Não é uma história de viagem propriamente, mas é com certeza uma história inspiradora.
No ano passado, o casal australiano Karina e Craig Walters comprou o Castelo de Gudanes, em um vilarejo no meio dos Pirineus, na França, depois de uma longa busca por uma casa de campo na região. O château de 94 cômodos estava completamente abandonado, e esperava um comprador a mais de 4 anos. Depois de meses pedindo permissão para o governo francês para restaurá-lo, e de quase desistir da empreitada e vendê-lo novamente, conseguiram só este ano começar as obras.
O castelo data de do século XVIII. Foi construído pelo Marquês Louis Gaspard de Sales (será meu parente?), e o projeto é do arquiteto Ange-Jacques Gabriel, o mesmo do Petit Trianon em Versailles. Nos anos 90, já em avançado estado de deterioração, foi comprado por uma empresa multinacional com intuito de transformá-lo em um hotel de luxo de 17 quartos. Talvez por sorte, o alvará não saiu.
O mais bacana é que, enquanto Craig trabalha do outro lado do mundo para financiar a brincadeira, Karina ficou lá sozinha cuidando de cada detalhe da obra, e claro, a história está disponível para o mundo. Ela montou um blog contando o dia-a-dia, um instagram com as fotos de cada descoberta e novidade, e uma página no Facebook, para as pessoas acompanharem e, quem sabe, ajudarem. Eu já estou lá seguindo tudo de perto. Vai que eles me convidam para jantar quando a casinha deles estiver pronta, né?
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.