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O kungslededen (o rei dos caminhos) cruza a Lapônia, a parte mais remota da Suécia, dentro do Círculo Polar Ártico. Com 450 quilômetros de extensão, passa por quatro parques nacionais e uma reserva natural, fazê-lo do início até o fim demora mais de um mês. É remoto, selvagem, lindo, mas com uma trilha bem sinalizada onde ela em si é menos marcada.
Ao longo do caminho tem abrigos, vários deles vendem comida enlatada, como arroz, massa, sopas e pão. Também tem mapas, combustível para fogareiro etc. A idea é não ter que carregar tanta comida, deixando os ombros mais leves.
É possível dormir nos abrigos, que custam em torno de R$90 a noite para quem não é membro da STF. Quem é membro paga apenas R$50. Virar membro custa em torno de R$100 e vale a pena para quem vai ficar mais que 3 dias nos abrigos. Camping é permitido ao longo do caminho inteiro e não há cobrança de taxas.
A temporada de verão vai entre final de junho até meio ou final de setembro. Durante junho e metade de julho, ainda dá para ver o sol da meia-noite. Para quem quer fazer o percurso no inverno, a temporada recomendada é entre o final do fevereiro e o final do abril. No inverno usa-se esquis para locomoção e no começo da temporada há boas chances de ver a aurora boreal.
Uma opção popular é fazer em uma semana a parte norte da trilha, começando em Abisko e terminando em Nikkaluokta, um vilarejo povoado por Samis, a população étnica da Lapônia. Esse trecho tem uma extensão de 105 quilômetros e demora em torno de 5-7 dias. Informações práticas sobre a trilha podem ser encontradas no site do STF. Tem mapas que mostram as trilhas e os abrigos, os quais vendem comida e quais são maiores. Para chegar no começo da trilha, o aeroporto mais perto é o de Kiruna. Para chegar no pé da trilha em Abisko é possível ir de trem e ônibus.
*Foto destaque: shutterstock.com / Rasmus Holmboe Dahl
Viaja sempre com uma mochila com camera, laptop e kindle e uma mala pequena de roupas. Nela leva mais uma mala vazia que vai enchendo ao longo da viagem. Não é fã de pontos turísticos, não gosta de muvuca e foge de filas, mesmo que seja para ver algo considerado imperdível. Por isso nunca subiu na Torre Eiffel, mesmo tendo ido várias vezes à Paris. Acredita que uma boa viagem é sentir a cidade como morador. Tanto que foi pra São Paulo em 2008 e ainda está por lá.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.