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SPIN THE GLOBE: Gaía Passarelli

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

18 de February, 2014

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A Gaía é para mim uma das pessoas mais múltiplas que conheço. É gata, conhece de música como ninguém, super talentosa em várias áreas e ótima companheira para tomar bons drinks. Em 1997 criou o rraurl, site precursor em escrever sobre música eletrônica no Brasil; depois voou para as frentes da câmera como VJ na MTV, onde liderou os programas Goo MTV, Extrato MTV e MTV1. Atualmente ela coleciona camisetas com o namorado Chuck, mantém um canal no youtube para ensinar assuntos relacionados à  música em até 5 minutos, o Gato e Gata, além de hoje ser a editora da versão brasileira do site de viagens Matador.

Gaía Passarelli, Itália. Arquivo pessoal
Gaía Passarelli, Itália. Arquivo pessoal

Gaía afirma que viaja menos e de forma mais capenga do que parece, mas eu sempre gostei bastante das viagens dela, que saem um pouco dos tradicionais roteiros. Em breve ela embarca para Kerala, na Índia, após ter vencido um concurso promovido pela secretária de Turismo de Kerala, que selecionou 25 pessoas para conhecerem a cidade e escrever sobre ela. Vamos aguardar ansiosos. Enquanto isso, confiram um pouco sobre suas andanças pelo mundo.

Como escolhe seu próximo destino?
Normalmente viajo a trabalho então é o trabalho que escolhe! Mas sempre curto muito viajar, mesmo que seja algo muito rápido (ex: ano passado fui a Londres para uma reportagem e fiquei mais tempo no voo do que na cidade). A última viagem que fiz por escolha própria foi para o norte da Escócia, a região das West Highlands, numa viagem de trem.

Qual é a preparação para ir para um lugar novo?
Eu gosto do pacote viagem: compro guia, monto mapa no google com os lugares onde quero/preciso ir, procuro saber se há amigos de amigos na área, o que tem pra fazer. Todo um embasamento pra mudar de idéia depois!

Do que foge em viagens?
Se possível, de ‘ter que’ fazer qualquer coisa. Por outro lado, gosto muito, muito mesmo, de visitar pontos turísticos populares – normalmente há uma boa razão para eles serem muito famosos.

Na mala tem a vida ou só o necessário? O que não pode faltar nela?
Gostaria de carregar só o necessário, quem sabe até menos. Mas a verdade é que eu sou pouquíssimo esperta ao fazer as malas. Carrego um monte de bobagem e, pior, trago ainda mais na volta pra casa.

Qual é a melhor casa fora de casa?
Sempre levo minha casa comigo – e isso não tem a ver com o peso da mala.

3 lugares/coisas imperdíveis nesta vida?
Viajar com alguém que você ama.
Viajar com criança.
Viajar sozinho.

Melhor experiência gastronômica do mundo?
Provavelmente nada bate a experiência de parar num lugar qualquer e comer algo tradicional, barato, despretencioso e surpreendente. Pra cada pessoa é uma coisa. Pra mim foi uma refeição preparada por uma dona da pousada na Escócia – salmão fresco, aspargos e beterrabas do jardim, sopa de batata para acompanhar. Comi bebendo o whisky feito na vila. Foi a única vez que me senti triste por viajar sozinha – ninguém pra me dizer se estava mesmo tão bom ou se era a paisagem alterando minha percepção. De qualquer forma, ficou comigo.

Melhor drink/ bar/ festa que teve nas viagens?
Uma caipirinha no restaurante da Márcia (quem é de lá, sabe) em Paraty, agora no começo do ano. É a caipirinha definitiva – simples, doce na medida certa, feita com uma cachaça ótima. Acabei de decidir que caipirinha é a melhor bebida do mundo.

O que você sempre compra que só acha lá?
Pílulas pra dormir nas drugstore norte-americanas.

Maior vanessismo (termo para definir alguma loucura que fez em alguma viagem ou algo que deu muito errado)?
Comprar uma porrada de livros de arte numa livraria em Barcelona e ter que ir num voo da Ryanair pra Holanda depois. Parece prosaico, mas pensa no problema? A taxa de excesso de bagagem acabou com minha viagem. Aprendi a lição – continuo comprando livros, mas nunca mais voeio Ryanair!

Se for para relaxar, qual é o melhor lugar?
Onde você não tire celular da mala.

E para ficar a dois?
Idem :)

E se estiver sozinho e quiser badalar?
Barcelona.

Se fosse largar tudo e se mandar de vez, iria para onde?
As ilhas Orkney, na Escócia.

Destino desejo ainda não realizado?
Berlim. Também muita vontade de conhecer a região de onde veio o avô do meu avô, na costa italiana, perto de Nápoles. E de passar uma temporada longa em Amsterdam, cidade que já visitei mais de uma vez mas que tenho certeza que oferece muito mais. E o Pantanal brasileiro, de trem.

Quem escreveu

Lalai Persson

Data

18 de February, 2014

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Lalai Persson

Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.