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SPIN THE GLOBE – FELIPE NUNO

Quem escreveu

Jo Machado

Data

07 de January, 2014

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Felipe tem 28 anos, já cursou artes cênicas, mas hoje é o designer por trás da NOONO, empresa que faz projetos de cenografia e identidade visual para eventos das áreas de moda, arte, beleza e entretenimento.

É paulistano, mas mora no Rio de Janeiro há quase 3 anos. Saiu de São Paulo em busca de qualidade de vida e encontrou. :)

Como escolhe seu próximo destino?
Nenhuma regra. Já escolhi por mero acaso, como por exemplo quando fui pra Turks & Caicos. Bateu a vontade de ir para o Caribe e escolhemos um destino menos visitado por turistas. Já escolhi também algumas vezes pra aliar o útil ao agradável, como foi o caso de conhecer Hong Kong porque tinha umas ilustrações minhas expostas numa galeria de lá em 2012, fiquei louco pra vê-las pessoalmente e acabou virando uma viagem de férias mais extensa. Outro caso foi esse ano com Paris e Copenhagen, que acabei escolhendo porque tinha um curso no interior da França. Foi inevitável passar por Paris – maravilhosa, mesmo sendo alta temporada, já Copenhagen escolhemos por um desejo antigo de conhecer.

Qual é a preparação para ir para um lugar novo?
Pesquiso! Compro guias e leio blogs relacionados… Também vasculho o AirBnb. Meu próximo destino é Santiago e já vi que tem material de lá aqui no Chicken or Pasta. :)

Do que foge em viagens?
Evito viajar em alta temporada, principalmente no final de ano…. Peguei um trauma forte de um reveillón que passei em Cape Town, que é uma das cidades mais lindas que já conheci. Também fujo de pontos turísticos a não ser que eu esteja disposto a encarar as filas, mas é difícil. Não encarei o Louvre, por exemplo.

Na mala tem a vida ou só o necessário? O que não pode faltar nela?
Arrumo sempre no dia da viagem e coloco só o necessário. Levo tudo contado para os dias que tenho e já penso em deixar um espaço porque sempre acabo comprando alguma coisa. Não podem faltar adaptadores, neck pillow e um chip pré-pago com internet, porque não gosto de depender de WiFi.

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Qual é a melhor casa fora de casa?
Espaçosa, com uma boa cama e um bom chuveiro. Também gosto de mobilidade, por isso priorizo muito lugares perto de metrô ou com estacionamento quando é o caso de cidades em que é preciso alugar carro, tipo LA.

5 lugares/coisas imperdíveis nesta vida?
1 – Conhecer Kyoto inteira de bicicleta e ver o pôr-do-sol do alto de Gion;
2 – Perder-se pelos becos de Harajuku, em Tokyo, num domingo a tarde;
3 – O skyline de Hong Kong que é uma das coisas mais impressionantes que já vi, principalmente por ser algo tão grandioso numa ilha tão minúscula;
4 – Tomar um Berthillon no fim de uma tarde de verão na Île Saint-Louis, em Paris;
5 – Fernando de Noronha.

Melhor experiência gastronômica do mundo? 
Todas as que tive em Tokyo.

Melhor drink/ bar/ festa?
Sou ruim disso, mas a melhor festa que fui fora do Brasil foi há quase um ano, dentro de um dos estúdios da Paramount, em Los Angeles, e como cenógrafo pirei na hora em que fugimos e andamos escondidos por toda a cidade cenográfica completamente vazia no meio da madrugada.

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O que você sempre compra que só acha lá?
Hoje em dia acho que nada.

Maior vanessismo? – Vanessismo é tipo uma roubada engraçada, um perrengue.
Fui pego no golpe do chá, em Shanghai. Duas meninas nos abordaram na rua, pediram pra tirar uma foto delas numa esquina que não tinha nada demais. Começaram a puxar papo, e não sei como, juro que não sei, nos convenceram a ir com elas numa casa que fazia um ritual de chás muito antigo feito pelos imperadores. Chegamos na maior boa vontade, ficamos lá uma hora. O ritual foi mesmo bonito, experimentamos diversos tipos de chás. As meninas muito queridas traduzindo tudo. Demos boas risadas até chegar a conta, que foi uma fortuna. Logo de cara as duas meninas tiraram o dinheiro da bolsa, em cash, ficamos muito sem graça e acabamos pagando. Saímos de lá até pensando que se não fosse tão caro poderíamos até ter pago pra elas que foram tão legais. Logo depois disso fomos encontrar uma amiga brasileira que mora lá e a primeira coisa que ela disse diante do nosso atraso de 20 minutos foi: “Vocês estão atrasados! Até me perguntei se vocês foram pegos pela rua no golpe do chá!!”. Não preciso nem dizer o tamanho da raiva e nem a quantidade de risadas!!!

Se for para relaxar, qual é o melhor lugar?
Praia, sempre. O Caribe é bom nisso e eu diria que Turks & Caicos tem as praias mais lindas que já vi, apesar de terem pouca personalidade.

E para ficar a dois?
Qualquer lugar, gosto de todo o tipo de experiência. Todas as minhas viagens fiz acompanhado da mesma pessoa e foram incríveis.

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E se estiver sozinho e quiser badalar?
Acho que NY é boa nisso.

Se fosse largar tudo e se mandar de vez, iria para onde?
California!

Destino desejo ainda não realizado?
Impossível dizer um. Berlim, Hawaii, Australia, Tailândia…

Quem escreveu

Jo Machado

Data

07 de January, 2014

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Jo Machado

O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.