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Spin the Globe: Dani Cury

Quem escreveu

Gaía Passarelli

Data

17 de December, 2014

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A Dani Cury, além de empresária e criadora dos sapatos mais cool de São Paulo, é globe-trotter. Isso significa que só esse ano ela esteve na Riviera Maia e em Nova Iorque, na Mongólia e em Berlim, em Myanmar e Londres. Se formos contar todos os lugares de onde ela já mandou notícias desde que nos conhecemos (já vão aí uns bons 15 anos) a lista seria até cansativa. Tem a ver com a curiosidade natural de alguém que quer ver o mundo (e comer muito bem) mas também com oportunidades para ver arte e pesquisar imagens e culturas que acabam servindo de inspiração para suas criações na sept.is. No papo abaixo, por email, ela conta como é fazer uma viagem de pesquisa, quais suas aventuras mais recentes e com que destino está sonhando.

Sei que você viaja bastante. Quais foram as viagens de 2014?
Em janeiro fui ao México, onde concentrei meu tempo em Tulum, Riviera Maia. Em junho segui pela primeira vez para China, Mongólia, Mianmar. Terminei a viagem com Londres e Berlim. Em outubro foi a vez de Nova Iorque.

Protegida do sol no Inle Lake, em Myanmar.
Protegida do sol no Inle Lake, em Mianmar.

Tem algum destino para onde você sempre volta?
Sim, sempre volto pra Nova Iorque, Londres, Paris (lugares onde morei) e Berlim (onde adoraria ter morado). Volto à esses destinos pelos amigos, pela cultura e gastronomia. Minha idas à NY e Paris sempre incluem um roteiro gastronômico, à Londres e Berlim um roteiro de exposições.

Você viaja muito a trabalho, como pesquisa para a sept.is. Quando a viagem é de pesquisa, no que você mais presta atenção? Qual a maior diferença entre planejar uma viagem normal, de turista, e um viagem de pesquisa?

Eu não costumo fazer essa separação. Sempre que viajo estou pesquisando. Acho que a experiência, a vivência me inspiram muito. Separo mais essas viagens exploratórias das pros destinos recorrentes. Nas exploratórias eu pesquiso desde o clima, à todo e qualquer tipo de imprevisto que terei pela frente e devo dizer que nunca estou preparada, mas isso também faz parte do aprendizado do viajante. Como saber que é essencial carregar alguns remédios com você, que o que parece óbvio para nós, em outra cultura não é. Desde que comecei a escolher destinos exóticos, resolvi deixar as viagens um pouco mais orgânicas e aprender a lidar e aceitar que o itinerário vai mudar diversas vezes e não dá pra controlar algumas coisas.
Com as crianças das montanhas Altaï, na Mongólia.
Com as crianças das montanhas Altaï, na Mongólia.
Você é foodie e já posta muita foto de comida no instagram. Qual seu app preferido para descobrir lugares/pratos/drinks?
O app que mais uso é o Instagram, que acabo ligando a minha conta do Foodspotting. O que mais uso pra pesquisar e fazer minhas listas é o FourSquare. Lá, guardo desde os monumentos que quero ver, ao chá delicioso que tomei quando visitei Dharamsala.
Qual a última vez que você comeu algo incrível viajando?
Minha última ida à NY foi repleta de restaurantes maravilhosos, e delícias. Mas este ano, tenho que ressaltar a China. Fiquei enlouquecida com as milhares de coisas que nunca provei, os cheiros, as texturas etc.
Além de experiências, você coleciona algo nas viagens?
Eu adoro souvenirs cafonas. Aqueles de aeroporto mesmo ou de pontos turísticos. E sempre procuro temperos diferentes.
Qual seu maior “vanessismo” – alguma coisa que você pisou na bola e deu muito errado?
Quando fui a Israel, não pensei que o carimbo dos Emirados incomodaria tanto. Quase desisti da minha ida pelo stress que passei no aeroporto.
Caso decida viajar pelo Oriente Médio, muito cuidado com a combinação de países e com os destinos previamente visitados.
Próximo destino?
Estou sonhando com o Vietnã e Japão.
Dentro de um dos muitos fortes de Nagaur, no Rajastão, Índia.
Dentro de um dos muitos fortes de Nagaur, no Rajastão, Índia.
Todas as fotos: arquivo da entrevistada.

Quem escreveu

Gaía Passarelli

Data

17 de December, 2014

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Gaía Passarelli

Gaía Passarelli é paulistana de nascença, autora do livro "Mas Voce Vai Sozinha?"(Globo, 2016) e do blog How to Travel Light. Encontre-a em gaiapassarelli.com

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