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Em 2007 o sistema de alugar bicicletas chegou em Paris com a Vélib‘. Lembro-me de ter me deleitado com o serviço nesse mesmo ano, quando estive na cidade e era total novidade para mim. Desde então o serviço cresceu, outras cidades se inspiraram e implementaram sistemas similares, como São Paulo e Rio de Janeiro. Paris conta hoje com mais de 20.000 bicicletas e 1.800 estações para pegar e/ou largar a sua.
A novidade agora é que a Vélib’ implementou bicicletas para crianças, para que elas vão se acostumando com transportes sustentáveis. Os preços são mais altos que as tradicionais vélibs e variam de acordo com a estação. Diferente da vélib, as infantis são fornecidas por grupos locais ou pequenas empresas.
As bicicletas infantis, chamadas de P’etit Vélib’ estão disponíveis desde 18 de Junho, permitindo que as famílias aluguem 4 tipos diferentes de bike para crianças entre 2 e 8 anos. Ainda não são todas as estações que contam com elas, mas acredito que aos poucos esse serviço tende a se expandir pelos demais pontos. Atualmente os pontos estão estrategicamente próximos aos grandes parques, para que as crianças aprendam a pedalar com mais segurança.
Essa é a primeira iniciativa no mundo em ter bicicletas para alugar para crianças.
Uma curiosidade, para o 6º aniversário da Vélib’, foi feito um infográfico mostrando os números. O Brasil figura o 5º lugar na lista de estrangeiros que alugam a bicicleta por lá.
*Foto destaque: Francisco Gonzalez
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.