Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Somos uma família luso-brasileira em Amsterdã há 13 anos, o nosso perfil é jovem e relaxado, temos dois filhos, uma cadelinha e um quarto extra, que garante a casa sempre cheia. Já hospedamos família, amigos e amigos de amigos das mais variadas nacionalidades, desde uma noite a dois meses.
A seguir estão as dicas que como anfitriões, os hóspedes que deixaram mais saudades, nos ensinaram. A lista é puxadinha, mas quem conseguir (de maneira genuína) seguir, garante um convite para voltar, mesmo do anfitrião mais “cri-cri”. E…“Aquele que nunca pecou, atire a primeira pedra!”
Perguntar a senha do wi-fi antes mesmo de desfazer as malas quebra o clima de aconchego, por isso melhor chegar primeiro, tomar algo, conversar, observar a dinâmica da casa e depois seguir com o pedido das informações necessárias.
Evitar telefonemas muito longos e se realmente for necessário, manter a voz baixa, principalmente nas áreas de convívio da casa, onde outras pessoas também se dedicam as suas atividades.
“Colar” no gadget também é fora de questão, certo? Principalmente na hora das refeições.
Bom dia, obrigada(o), com licença, por favor, posso? e boa noite: não falham nunca.
Quem gosta de cozinhar deve perguntar se isso causa transtorno e se existem “regras” na cozinha. Se o anfitrião cozinhar, é cortez o hóspede oferecer lavar a louça e se possuem máquina; por na máquina. Falar abertamente sobre alergias e gostos é a melhor coisa para evitar ficar com fome.
O hóspede tem que verificar se em a casa tem animais antes de ir, e em caso de alergias informar ao anfitrião (mesmo que este não os tenha) para que isso seja levado em consideração. Se não for alérgico e houver animais na casa, é legal oferecer para passear o cão ou alimentar o gato na ausência dos donos. Bem, partimos do princípio que só pode ser anfitrião quem tem animais socializados.
Se a geladeira for pequena (como na maioria das casas na Europa), uma opção é fazer as compras diariamente, para não sobrecarregar.
Não criticar abertamente costumes, tradições ou a religião do país em que está, essas opiniões podem ser expressadas num diário de bordo on-line, já que os anfitriões podem ter outras opiniões e isso gerar um “clima”. Todos os lugares têm pros e contras, quando viajamos o melhor é manter o foco nos pros.
Por cordialidade, nem sempre o anfitrião aceita contribuições. Mas como regra deve-se oferecer. Se o orçamento for curto e não permitir a contribuição na hora da compra de bebidas ou delicatessens, explicar sutilmente a situação já resolve.
Hospedagem na casa de alguém e hotelaria são coisas distintas. Hora de ir embora: a roupa de cama deve ser retirada, lençóis dobrados, colchão inflável; seco, toalhas juntas e uma nota de agradecimento, por ter sido tudo só alegria… :)
*Foto abertura post: Everett Collection – Shutterstock.com
A Priscilla escolheu como mantra a frase de Amyr Klink: "Pior que não terminar uma viagem é nunca partir". Adora mapas e detesta malas. Não perde uma promoção ou um código de desconto e coleciona cartões de fidelidade. Nas horas vagas é diretora de arte, produtora de festas, dj e coletora de lixo nas ruas de Amsterdã. Escreve aqui e no www.almostlocals.com
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.