Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Um dos maiores pedidos dos nova iorquinos, e acho que o resultado seria igual em qualquer cidade no mundo, é o acesso público a Wi-FI em mais lugares da cidade. Todo mundo conhece aquele café ou lojinha com wi-fi de graça, mas a verdade é que, se viajar para a cidade, é imprescindível comprar um chip para dados. Eu, pelo menos, sou uma pessoa bem insuportável se não tenho conexão boa parte do tempo.
Tendo isso em mente, o governo da cidade resolveu transformar 7000 orelhões em uma rede de wi-fi que compreenderá toda cidade. O piloto da idéia surgiu em 2012 e na época foram instalados em 10 telefones públicos, em Manhatan, Brooklyn e Queens. Porém o projeto passou quase desapercebido, devido a falta de propaganda e informação.
Hoje a cidade conta com mais de 11 mil orelhões subutilizados. A questão do que fazer com esse equipamento é antiga e já gerou concursos nos anos passados. Porém, os telefones foram essenciais no caso do Furacão Sandy, já que recebem eletricidade das linhas de telefone e não de fontes externas. Dessa forma, todo o orelhão, além de oferecer internet a até 85 pés de distância, contará com discagem para o 911.
Uma ótima idéia para reaproveitar os aparelhos, servir a população com algo que, eu pelo menos, considero essencial, e ainda gerar ganhos com propaganda de rua – estima-se que o rendimento com essa mudança será de pelo menos 17.5 milhões anuais. E aí, São Paulo, vamos aproveitar o exemplo?
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.