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Inaugura em NY o Museu do 11 de Setembro

Quem escreveu

Jo Machado

Data

14 de May, 2014

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Já se passaram 13 anos desde aquela fatídica manhã de terça-feira que jamais será esquecida por todos que vivem nesse planeta. Todos nós sabemos, estudamos ou pelo menos fazemos idéia do acontecido. Alguns, como eu, sabem inclusive o que faziam naquela manhã e o tamanho do sentimento de impotência que tomou conta de cada um. O dia em que uma das cidades mais visitadas do mundo fechou suas portas. Nova Iorque se tornaria depois daquele dia mais um vez símbolo de força, esperança e renovação.

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Com esse espírito de preservar as histórias de vida e morte acontecidas naquele dia, naquele lugar, e principalmente entender o impacto daquele evento,  inaugura ao público no próximo dia 21 de maio, o The National September 11 Memorial Museum.

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Os 110.000 metros quadrados de exposição do Museu, estão localizados no coração arqueológico de World Trade Center. A  história do 11/9 é contada através de displays multimídia espalhados por toda parte, arquivos, narrativas e uma coleção de artefatos originais encontrados nos escombros. As vidas de todas as vítimas dos ataques de 2001 e 1993 serão expostas aos visitantes, que têm a oportunidade de aprender sobre os homens , mulheres e crianças que morreram ali. Isso tudo soa meio mórbido, mas é a realidade de um mundo que vivemos e que futuras gerações precisam entender.

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A maioria de espaço de exposição do museu fica a 70 metros abaixo do nível da rua. A descida gradual do visitante – da luz do dia para a escuridão – foi cuidadosamente coreografada. A viagem começa em um pavilhão de vidro, que serve como uma entrada para o espaço do museu abaixo.

“Para muitas pessoas que experimentaram de 9/11 de longe, chegar ao local real é uma espécie de peregrinação.”  diz Tom De Hennes, designer da exposição.

Enormes tridentes de aço, recuperadas da fachada da torre norte, guiam simbolicamente o visitante na entrada do conjunto de escadas que precede a longa descida. Seguindo para baixo, paralelo as escadas, ficam os degraus originais da Vesey Street, por onde muitos dos sobreviventes conseguiram sair com vida das torres.

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Ao chegar ao átrio central, o visitante se depara com uma das poucas vigas de aço que sobreviveram ao impacto. Fotos, objetos, estruturas, pegadas, motores de elevadores e até um caminhão de bombeiros. O salão principal reúne itens impactantes que revelam a força do que aconteceu naquele dia.

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Assim como muitos museus de guerra, o National September 11 Memorial Museum é uma parada obrigatória para quem gosta de história contemporânea. É essencial que deixemos nossos sentimentos de rancor, raiva e revolta do lado de fora e encaremos esse tipo de exposição como uma prova de que contrariando tudo aquilo, o bem ainda se faz mais forte.

Uma curiosidade: a pedido dos designers da exposição, a cada determinado espaço um display com lenços de papel está a disposição dos visitantes. Lindo, não?!

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*Fotos de Damon Winter

Quem escreveu

Jo Machado

Data

14 de May, 2014

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Jo Machado

O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.