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Se você estiver pensando em vir para a Islândia, Gullfoss é um dos lugares mais imperdíveis daqui. Para quem não sabe, trata-se de uma cachoeira, perto dos geysers – aproximadamente 30 minutos de lá – e relativamente perto de Reykjavik. É uma das principais atrações do país e seu nome quer dizer “Quedas Douradas”, que se deve ao fato da água do lugar – castanha já que carrega vários sedimentos que o gelo glacial sugou da terra – parecer de ouro em dias de sol.
São 3 quedas: de 11 metros, depois 21 metros até cair em uma fenda de 32 metros.
A idéia no começo do século era fazer uma hidrelétrica no lugar para gerar energia para o sul da ilha. Porém a filha do primeiro dono, Sigríður Tómasdóttir, começou uma campanha para preservar o lugar, até ameaçando se jogar nas águas de lá se os planos fossem para a frente. Ela, também como protesto, caminhou a pé da cachoeira até Reykjavik – lembrando que na época as estradas não eram asfaltadas. Para a nossa sorte, abandonaram a idéia.
Eu vi algumas fotos do lugar no verão, mas ver isso no inverno é uma experiência única. É daqueles lugares que você não acredita que existem na vida real, só nos livros do Tolkien. O engraçado é que quando você chega no estacionamento não espera algo tão grandioso, pois a cachoeira não está em um lugar onde se esperaria, pelo menos na minha opinião. Mas quando descemos os degrais de madeira e nos deparamos com ela, é de tirar o fôlego.
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.