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Um dos filmes mais legais que vi esse ano foi o Grande Hotel Budapeste, do excêntrico “Wes Anderson”, inspirado nos escritos de Stefan Zweig. O filme narra a história do monsieur Gustave H, com atuação impecável e divertida do Ralph Fiennes, que não trabalha vivendo como parte do hotel Budapeste, seduzindo senhoras milionárias enquanto concierge do hotel.
A história acontece em torno do Grande Hotel Budapeste é contada pelo ex-mensageiro Zero Moustafa, vivido pelo Tony Revolori, o grande personagem do filme.
O filme tem uma história tão bem contada, fotografia de tirar o fôlego, atuações e elenco impecáveis, como Tilda Swinton, que está irreconhecível, Owen Wilson, Adrien Brody, Bill Murray, Jude Law só para citar alguns.
Após assistir o filme, dá vontade de correr atrás da história para saber onde está localizado o Grande Hotel Budapeste, mas ele não existe. Para dar mais alma ao enredo, foi criado um perfil do hotel no TripAdvisor, com resenhas de pessoas que assistiram o filme ou criaram de suas cabeças como seria se hospedar por lá.
O hotel, localizado na fictícia Republica de Zubrowka, conta com 200 quartos, bar, restaurante, serviço de quarto, área para esquiar, spa, suítes, piscina e até acesso à cadeirantes.
No momento contém 56 resenhas, com a história do filme indo além da tela. Pessoas descrevem minunciosamente o hotel, o serviço, além de criarem suas próprias histórias vividas no local, muitas delas incluindo personagens do filme. Alguns afirmam que o hotel precisa ser renovado. Quem ganha atenção nas resenhas é o Mr. Gustav, que aparentemente pegou mãe e avó de todos que foram com elas a tiracolo passar uma temporada por lá.
Ler as resenhas após assistir o filme, dará quase a sensação que você também se hospedou no hotel e tem bastante a falar sobre ele. E quem se aventurar a contar sua odisséia vivida no Grande Hotel Budapeste, ganha 150 pontos Multiplus.
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
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aaaah, cadê o link dela pra gente incluir no post?
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.