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O jornal diz “Vôo da [Cia Aérea] faz pouso de emergência no aeroporto de [cidade]“. Aí vem na sua cabeça imagens de ação, fogo, bombeiros e heróis direto dos filmes do Hollywood. Obviamente existem acidentes, mas são poucos. A chance de morrer num avião é realmente muito pequena, você corre 19 vezes mais riscos de morrer num carro.
Então, o que são esses pousos de emergência que sempre estampam as notícias? Na maioria das vezes são acontecimentos bem mais tranqüilos do que a palavra emergência dá a entender. Os pilotos tem vários instrumentos que monitoram todas as partes vitais do avião para detectar irregularidades e são treinados a seguir protocolos bem elaborados caso haja problemas.
Em 2011, um canal especializado em documentários de aviação, o pilotseye.tv, filmava dentro do cockpit de um Airbus A340. Por acaso houve uma emergência durante o vôo, levando os pilotos a desligar um dos motores e retornar ao aeroporto. Mesmo lidando com a emergência, o piloto ainda teve tempo para explicar para o cinegrafista o que estava acontecendo.
Tudo segue os protocolos que os pilotos tem no cockpit para lidar com irregularidades. É impressionante como tudo é controlado e calmo. Os 5 últimos minutos são os mais interessantes, que contam com uma pequena análise do piloto. Por exemplo, no 10:30 do vídeo até dá tempo para um café. Para ouvir o piloto comunicando aos passageiros sobre a situação, já pule para 10:55.
Nessa última segunda-feira, um vôo da American Airlines fez um pouso de emergência em São Francisco. Os painéis da parede do avião começaram a se soltar e, claro, nesse caso rolou pânico dos passageiros. O capitão chegou a anunciar que o vôo estava estabilizado, portanto ele seguiria normalmente para Dallas, mas acabou mudando de ideia ao ver que os painéis realmente estavam danificados. Confira esse vídeo sobre o caso.
Para uma análise um pouco mais técnica, leia mais no blog aviões e músicas.
Foto destaque: Peter Wey / Shutterstock.com
Viaja sempre com uma mochila com camera, laptop e kindle e uma mala pequena de roupas. Nela leva mais uma mala vazia que vai enchendo ao longo da viagem. Não é fã de pontos turísticos, não gosta de muvuca e foge de filas, mesmo que seja para ver algo considerado imperdível. Por isso nunca subiu na Torre Eiffel, mesmo tendo ido várias vezes à Paris. Acredita que uma boa viagem é sentir a cidade como morador. Tanto que foi pra São Paulo em 2008 e ainda está por lá.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.