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Cena clássica: o casal sai em uma viagem romântica e, passando por uma ponte bucólica qualquer, pendura em suas grades um cadeado com as iniciais deles, e joga as chaves no rio. O cadeado, trancado para sempre, simboliza o amor eterno e inquebrável dos dois pombinhos. Certo? Mentira. Como os amores, os cadeados agora estão sofrendo as mais diferentes intervenções para acabar com essa moda que tomou várias cidades pelo mundo.
A história de pendurar os cadeados em pontes remontam a uma história trágica da 1a Guerra Mundial na Sérvia, quando uma professora teve seu coração partido por um oficial do exército que a deixou por uma grega em uma missão. Mas foi no começo dos anos 2000 que a onda que agora afeta muitos cartões postais. Em Paris, por exemplo, um grupo montou a campanha ‘No Love Locks’, para acabar com o risco que os cadeados oferecem para os monumentos históricos removendo-os. Já conta com mais de 7mil assinaturas.
A nova prefeita da cidade luz, em resposta, incumbiu o secretário de cultura Bruno Julliard de achar uma proposta para as grades cheias de cadeados que são substituídas todos os meses das muitas pontes que atravessam o Sena. Os elos do amor vão continuar presos, mas não nas pontes. Até o final do ano eles querem dar uma solução definitiva para eles, os amantes não vão ser repreendidos se o fizerem.
UPDATE: Acabamos de ler uma notícia que ontem a tarde, uma parte do alambrado da Pont des Arts, em Paris, desabou por conta do peso dos cadeados. A ponte foi evacuada por medida de segurança, mas o acidente não machucou ninguém.
*foto destaque: Symbiot – shutterstock.com
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.