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Na Islândia, eu fiquei conhecida como a louca das geleiras, era só ver um pontinho azul que eu já estava correndo naquela direção.
Quando voltei para casa, fiquei obcecada e pesquisava tudo que encontrava sobre o assunto. Bom, primeiro, como tudo começa: As geleiras se formam nos lugares onde a neve se armazena mais rápido do que derrete no verão. Abaixo de zero, a neve evapora e recondensa formando bolinhas espessas de gelo. As camadas dessas bolinhas – chamadas nevado – vão se acumulando até que as camadas mais profundas são submetidas a uma pressão super intensa e por isso começam a formar cristais de gelo maiores, ou o gelo glaciário.
O meu foco atual está no sul da Argentina e se chama Perito Moreno. Possui 5 quilometros de largura e 60 metros de altura, está localizada no Parque Nacional Los Glaciares em Santa Cruz e neste mesmo parque se encontram 356 geleiras. Dizem que, ao contrário das outras geleiras no sul, está aumentando de tamanho, ela que já é a maior da América do Sul. É possível andar sobre ela, usando sapatos adequados e acompanhado por um guia.
A maior do mundo, pelo menos a que detém o recorde no Guinness, é a geleira Lambert, na Antártida. Tem 100 quilômetros de largura, 400 de comprimento e 2.500 metros de profundidade. A que nós vimos na Islândia, a Vatnajökull, é a maior da Europa e que ocupa inacreditáveis 8% do território da ilha. Embaixo dela existem ainda vulcões ativos, entre eles o Grimsvoth, considerado o mais ativo do país e entrou em erupção em 1996, 1998 e 2004. Esse lugar é de tirar o fôlego, e um dos mais bonitos que eu já vi na vida. Na ponta do Vatnajökull National Park, fica Jökulsárlón que é um must-see para quem vai para o país. Trata-se de um lago glacial formado depois que a geleira começou a recuar do Oceano Atlântico. Existe um mirante para ver a lagoa, mas a parte mais bonita é ver pelas entradas da estrada que corre paralela a ela.
A última geleira que anda povoando meus sonhos é a Hubbard Glacier, no Alaska. Acredita-se que o gelo da base da geleira tem 400 anos e ela se une a geleira Valerie antes de chegar ao mar. Um dos melhores jeitos de ir até lá é pegar um cruzeiro, dizem que os barcos chegam a 500 metros do gelo.
Para terminar esse post, mais algumas fotos lindíssimas que o Ola tirou lá na Islândia!
*Foto destaque: Stephen Di Donato
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
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Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.