Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Qualquer um que faz um vôo longo, com mais de 8, 10 horas, inevitavelmente vai dar uma olhada no mapa que as companhias aéreas disponibilizam para saber como está a evolução da viagem. Eu, que sou fanático por geografia, fico de olho o tempo todo. Mais ainda se o vôo for diurno e eu conseguir ver a paisagem lá embaixo. Acho que o mapa funciona como uma forma de consolo para a fatídica pergunta que a criança dentro de nós faz: ‘mãe, tá chegando?’
Esse mês a Singapore Airlines resolveu dar uma turbinada no mapa deles e lançou o Hidden Journeys, com curadoria da Royal Geographical Society inglesa. O mapa agora é bem mais interativo, conta com fotos e informações divertidas e interessantes sobre os lugares por onde o avião passa. Inclusive, algumas das curiosidades mais bacanas são sobre o fundo dos oceanos, então mesmo quando só se vê água, tem coisa para ver.
Por enquanto, o mapa interativo só funciona na rota Cingapura-Londres, mas aos poucos ela vai se espalhar por todas as outras. A Norwegian Air também já tem um mapa interativo próprio, o FlightPath. E com certeza outras companhias vão aderir. O objetivo é evoluir o programa até que ele seja muito mais do que só mapa. Através dele, os passageiros vão poder um dia reservar hotéis, alugar carros, ingressos para shows e eventos esportivos, e muito mais.
*Foto destaque: Bruno Geiger Airplane Pic
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.