Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Foi inaugurada ontem uma exposição solo do renomado fotógrafo Richard Avedon, falecido em 2004, na Gagosian Gallery, em Los Angeles. Chamada simplesmente de Women, a expo apresenta mais de 300 fotos do artista, todas retratos de mulheres expostas contra fundos neutros e portanto despidas de interação com o meio, indo desde meras desconhecidas até celebridades incostestáveis como Elizabeth Taylor, Ella Fitzgerald, e até Giselle Bündchen.
Para quem não sabe, Avedon começou a fotografar as mulheres de sua família, durante o ato de se vestir e despir, ainda muito jovem. Em 1944, ele foi chamado para trabalhar para a Harper’s Bazaar americana, e dedicou quase 60 anos de carreira para a moda. Além disso, seus trabalhos autorais de movimentos sociais americanos, da Guerra do Vietnã, e depois ainda uma cruzada pelo meio-oeste do país, lhe renderem dezenas de prêmios e ainda um posto entre dos 10 maiores fotógrafos do mundo pela revista Popular Photography. Trabalhou também com cinema e publicou vários livros, de fotografia e de ficção.
Eu conheci o trabalho dele há mais de 10 anos vendo exatamente essa exposição sobre o meio-oeste americano em um museu de arte contemporânea em Barcelona, e desde então virei fã de carteirinha do seu trabalho. Se estiver passando por L.A. até o dia 21 de dezembro, não deixe de conferir. Senão tiver essa oportunidade, como eu, aproveite para conhecer mais sobre a obra dele, que vale muito a pena.
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.