Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
A idéia já não era nova: em 2008 combinei com uma amiga que iríamos passar o próximo ano em algum outro país. Mas pouco antes, comecei a trabalhar em uma empresa da qual eu realmente gostava e ela entrou de cabeça em um relacionamento. A partir de então, passei a economizar dinheiro para tirar um ano sabático, e, se isso não acontecesse, bom, dinheiro guardado nunca é problema.
Em 2010 o universo conspirou: a empresa que me fazia feliz, me deixava agora estressada, o coração estava em frangalhos por um relacionamento que não tinha como dar certo e a vontade de respirar novos ares estava gritando.
Marquei então a data: 27 de abril de 2011. Pedi demissão do emprego, aluguei a primeira casa que iria morar e me inscrevi em um curso. Eu só tinha planejado 3 meses da minha vida: ir para Berlim tentar recuperar o meu alemão capenga por 2 meses e usar o último mês para mochilar pela Europa. Queria ir para a Ásia também mas não sabia como (ou se) chegaria lá.
No final foram 9 meses viajando e 12 países rodados (Alemanha, República Tcheca, Dinamarca, Suécia, Noruega, Espanha, Turquia, Índia, Tailândia, Malásia, Cingapura e Austrália). Essa foi com certeza a decisão mais acertada que eu fiz e eu ainda consigo ver como esses 9 meses influenciam a maneira como eu levo minha vida hoje.
Algumas dicas para quem quer se jogar e fazer o mesmo:
Foto de abertura: flickr/normalityrelief
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.