Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Quando eu contei para os amigos que estava indo para Miami, eles foram unânimes: você precisa alugar um carro. A cidade não tem metrô e por isso fica complicado perambular por lá. Como não dirijo faz quase 5 anos e minha companhia tinha um certo receio de dirigir no exterior, resolvemos pesquisar algumas alternativas e colecionamos algumas dicas para fugir disso.
Eu adoro sair à noite. Em viagens não faço tantas baladas, mas gosto de sentar em um boteco para tomar uma cerveja ou ir para um restaurante jantar. Por isso, como diz a minha bio, eu prefiro sempre localização a finesse. O que eu procurava em Miami era exatamente isso, um lugar onde a noite nós teríamos várias opções ao redor e poderíamos andar até elas. Escolhemos a Collins Avenue em South Beach. Como os hoteis por ali são mais antigos, é possível encontrar opções bem baratas. Ficamos a um quarterão da rua da praia (Ocean Drive), cheia de barzinhos (caros ouch!) e suas margaritas gigantes e a 3 quarterões do Lincoln Road Mall.
Se você procurar pelo TripAdvisor, vai encontrar um monte de opções para excursão em Miami, inclusive para outlets. Vimos que o mais famoso era o Sawgrass e resolvemos ir nele. A excursão que pegamos foi a do Half Price, que apesar de ter chuvas de comentários ruins pelo site, agradou. O ônibus vai te buscar no hotel as 9 da manhã e te dá duas opções de horário de retorno: às 17 e às 19 horas. Uma dica preciosa para quem quer ir para o Sawgrass (e na verdade, qualquer outlet nos Estados Unidos): leve uma mala. Dessa forma você não precisa alugar o carrinho de mão (que não é barato) e você não precisa fazer acrobacias com várias sacolinhas menores.
Agora a Vanessa me mata. Mas eu acho que existem casos que pegar o Hop-on/Hop-off é válido: se você tem muito pouco tempo na cidade e quer conhecer por cima ou se a cidade não oferece uma maneira fácil de fazer turismo. Ponto para Miami. Nós tínhamos um ponto da Greyline bem próximo ao nosso hotel, o que facilitava a coisa. E foi ótimo, a partir daí pudemos selecionar alguns lugares que gostaríamos de voltar e focamos neles.
Se você quer agora perambular por South Beach, aproveite o serviço de ônibus deles. O South Beach Local é voltado para turistas, por isso os ônibus são limpos, com ar-condicionado e os motoristas são simpáticos. Normalmente já estão rodando a partir das 7:45 da manhã (mas às 10 aos domingos) e as atividades se encerram a uma da madrugada e a passagem custa US$0.25. Reforço de novo: esse ônibus não vai para os outros bairros de Miami, ele só anda por South Beach.
Ainda em Miami Beach, uma opção que funciona muitíssimo bem e é uma delícia é pegar uma bicicleta de aluguel temporário, como as que estão proliferando pelo mundo, inclusive o Brasil. As Deco Bikes, como são chamadas, ficam em vários pontos da ilha e você pode fazer o cadastro na hora de alugar. Muito fácil e rápido, e relativamente barato. Com 4 doletas você consegue andar por meia hora. E a faixa da praia ao longo da Ocean Drive tem um parque com uma longa ciclovia que vai até a marina depois da ponta sul.
Para quem estiver, ou quiser conhecer a parte continental da cidade, também existem algumas boas opções. O Metromover é um pequeno trem elétrico elevado que vai desde o Omni Center até o distrito financeiro, e o melhor é que é de graça! Difícil só é entender o mapa de linhas, que demora alguns dias mas logo se pega o jeito. São 3 linhas, a Brickell Loop indo para o sul, a Omni Loop indo para o Norte, e a Downtown Loop, que circunda o centro. As linhas ainda se conectam à pequena rede de trens em 3 estações. Este, o Metrorail, é pago (cada viagem custa 2 dólares) e vai desde a região de Dadeland ao sul, passando por Coral Gables, o centro, até o norte em Miami Springs, e o aeroporto.
Bom, se mesmo assim, você preferir alugar um carro, opções não faltam em Miami. O ideal é alugar já no aeroporto, que tem várias das marcas conhecidas, porque você pode devolvê-lo só na hora de ir embora mesmo. Mas não esqueça de pedir um GPS, porque as highways cortam a cidade toda e é fácil se perder nelas. O serviço de locação de carro é tão comum por lá, que muitas vezes nem pedem sua carteira de habilitação. Só não esqueça de avisar seu corretor de seguro!
*Foto destaque: James Good
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsOi Dani, você recomenda o hotel que ficaram em South Beach? Se sim, qual foi? Tô precisando de dica de hotel lá. Obrigada, Leticia
Oi Letícia! Eu fiquei em dois hotéis por ali:
– o President (http://www.presidentsouthbeach.com/): mais baratinho, ele é limpinho e tals, mas o grande problema é a cama que não é muito confortável. Por isso, se for ficar mais de 3 dias por lá, não é uma boa idéia. (aliás, eles falam no tripadvisor que iriam trocar, já que bastante gente reclama. vale checar se já não trocaram)
– o shore club (https://www.morganshotelgroup.com/originals/originals-shore-club-south-beach): esse é riqueza, mais caro e super recomendado se procurar por algo mais carinho.
Beijos
Muito obrigada, Dani! Vou olhar o Shore Club.
Que parte de ‘não anuncie’ não ficou claro pras duas?
denúncia (2): pegamos (a Dani inclusa) o hop-on/drop-off de barco em Estocolmo, que foi ótimo porque ele passa por todos os museus que ficam perto da água.
denúncia: a Vanessa pegou o fatídico ônibus vermelho comigo em Berlim. Outra denúncia: além de vc ter se rendido a ele em Miami, pegou ele comigo também em Chicago… hehehehehe… ou seja, no final a gente sempre rende a eles
Cara, eu sempre pego o ônibus vermelho hahahaah Van, vc ainda é minha amiga?
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.