Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Resolvi copiar a Dani fazendo minha lista de lugares para os quais eu quero ir em 2014. Como ela mesmo disse, nada como uma boa dose de otimismo. No meu caso, além da dose de otimismo, ainda vale considerar que preciso de mais férias do que vou ter, já que, afinal, quem quer ir para o seu sonhado destino e passar por lá ínfimos 5 dias?
Assim como a Dani, o meu primeiro é a Islândia, com a qual estou sonhando há algum tempo. Vai ser inclusive com ela que vou viajar. A lua-de-mel seria lá, mas era tudo tão complicado que acabei indo parar na Turquia.
Também tenho a sensação de que nesse último ano, todos os meus amigos foram parar na terra da Björk. Morri com cada foto compartilhada, mas o sonho foi deixado de lado.
Há pouco tempo atrás decidi que trocaria minha ida ao SXSW pela aurora boreal. Como a vontade de esquiar está gritando por aqui, resolvi unir a fome com a vontade de comer e propus esquiar em Trysil, na Noruega, seguindo depois pra Tromsø. Enquanto pesquisava como faríamos a viagem, caiu a minha ficha sobre a Islândia, afinal lá era meu (atual) sonhado destino e também tem aurora boreal, além de uma natureza inacreditavelmente linda. Planos alterados e dia 23/02 eu colocarei meus pés em Reykjavik, o que, obviamente, eu não paro de sonhar. O problema, eu sei, voltarei com formigas para fazer as malas e ir morar lá.
Nasci em família budista e fui criada em meio à cultura oriental. Ainda na infância, meus pais me mandaram para aulas de japonês, quando aprendi um pouco mais dessa fascinante cultura. Na revolta do final da adolescência, eu quis abdicar de tudo que havia aprendido e risquei o Japão da minha lista. Coisas que a gente não entende e hoje se sente estúpida por tal ato.
Passei anos e mais anos sem sequer querer ouvir falar sobre o Japão, mas claro, era apenas birra adolescente. A paixão pelo país e cultura aos poucos voltou com tudo e, então, comecei a ansiar por tal viagem. Curiosamente o pedido de casamento que fiz ao Ola foi numa brincadeira para substituir a minha ida ao Japão pela festa de casamento, o que aconteceu de fato.
Depois voltei a sonhar com o Japão e sonho com ele desde então. Curiosamente tenho a sensação de que todos meus amigos resolveram ir pra lá nos últimos tempos. Novamente voltei a sonhar a cada foto compartilhada e é pra lá que vou no ano que vem, quem sabe para comemorar meu aniversário, antes de, quem sabe também, uma passadinha em Bali. É muita coisa?
Esse é um desejo recente. Li o livro “Não conta lá em casa” e um dos capítulos é dedicado ao país. Acabei sendo tocada de uma maneira inesperada. Nunca na minha vida eu tive qualquer lampejo de ir a qualquer país do Oriente Médio, por isso me surpreendi com essa minha súbita vontade. Recentemente também comecei a cogitar em ir para Israel.
Desde então tenho lido a respeito em blogs e fóruns. Só tenho descoberto que, apesar de tudo que sempre afastou meu pensamento de lá, o país tem muita coisa a oferecer. E fiquei com vontade de explorar não só o Teerã, mas também Persépolis, Yazd, Shiraz, Pasárgada, Nash-e. E agora que descobri esse blog “Coordenada XY”, a vontade só tem aumentado. A única briga em casa é que, enquanto o Ola quer ir no inverno, pois o Irã tem boas montanhas para esquiar, eu já prefiro ir na primavera ou outono, quando a temperatura é mais agradável.
Colocar o Irã na minha cabeça deixou temporariamente de lado outros destinos que eu me arrepiava só de pensar.
Como disse a Dani no post dela, não dá para saber se conseguirei realizar as 3 viagens, por enquanto só a primeira está de fato garantida. A segunda tá na boca do gol e a terceira ainda bem longe de ser realizada.
E você, quais são os 3 destinos desejos para 2014?
*Foto destaque: Tóquio por Daryan Shamkhali
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
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Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.