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Lagunitas: um rolê pela Califórnia com muita cerveja, música, cachorro e cannabis

Quem escreveu

Jo Machado

Data

11 de September, 2019

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Se você quiser saber onde e quando vai rolar Lagunitas no Brasil, leia este post até o final!

Quando recebi o convite para ir conhecer Petaluma, a terra da cerveja Lagunitas, eu não sabia muito o que esperar. Havia um ar de mistério sobre o roteiro, mas sabendo se tratar da Califórnia, já existia uma chance imensa de ser um sucesso. E não foi diferente!

Poucos dias antes de sair de São Paulo, nos foi revelado o motivo real da viagem e quem seriam os meus coleguinhas. E de novo, sucesso. Um monte de gente bacana, divertida e super do bem foi escalada pela Cervejaria Lagunitas, a produtora da IPA mais vendida dos Estados Unidos, para formar a Lagunitas Tribe (@jessicalopes@lucasfresno@screamyell@allbeersbr, @mariapuebla,
@machado_jo@jayropn@bompracachorroblog@livymarra,
@realjuliareis@viajantecervejeiro@babilfonseca ) e  buscar uma novidade que já já eu revelo.

Malas prontas: Califórnia, aí vamos nós!

A oitentona mais gata da baía

Saindo do Brasil, nossa primeira parada foi em São Francisco. Depois de boas horas de voo e uma escala em Los Angeles, lá estávamos nós na cidade mais foda dos Estados Unidos com meio dia livre para fazer o que quisermos. Desculpe-me, Nova York, mas: perdeu playboy! Quando as pessoas, principalmente a Dani Valentin, me falavam que Sanfran era uma cidade incrível, eu quase acreditava. Pois bem, hoje eu não só acredito no que ela falava, como quero voltar e aproveitar mais a cidade. Para quem duvida que dá para curtir a cidade com poucos dias, a gente tem aqui um guia de 12 horas em São Francisco para provar.

Golden Gate + Lonbard Street + Chowder com Lagunitas IPA + Pier 23

Pois bem, cessado o nosso tempo livre, chegou a hora do primeiro rolê da programação com a turma da Lagunitas: um pub crawl. Afinal, a grande estrela deste rolê todo foi ela, a cerveja. Seguimos de bar em bar, conhecendo alguns dos mais famosos da cidade, como o Johnny Foley’s, o Pier 23 e o Vesuvio (frequentado por Jack Kerouac e seus amigos beatniks), sempre bebendo a Lagunitas IPA. Eu não sou nenhum expert no assunto, mas deu para sacar o quanto, e porque, ela é tão adorada pelos americanos.

Lagunitas Tribe – Foto: Jéssica Lopes

No dia seguinte, seguimos para Petaluma, a cidade natal da Lagunitas e onde fica a cervejaria dos caras. Deixando de lado o trajeto de belas paisagens – que passa pela Golden Gate – até chegar lá e o maravilhoso Hotel Petaluma onde ficamos hospedados, a programação na pequena Petaluma começou com um papo com os principais nomes da Lagunitas. Entre eles estavam a CEO, Maria Stipp, os cervejeiros Maria e Jeremy, a gerente de marketing musical Laura, e outros. Nesse papo falou-se um pouco dos pilares bases da marca Lagunitas: cerveja, música, cachorros, e maconha. Afinal é Califórnia, bebê! Depois seguimos com uma visita à fábrica e, claro, mais uma bela degustação de cervejas.

Bar dos funcionários o cão Duke + Degustação de cerveja + Papo com CEO e cervejeiros

No quesito cerveja, os caras sabem muito bem o que estão fazendo. E não sou só eu que estou dizendo, hein! Compartilho essa impressão com alguns experts no assunto que me acompanharam na viagem, como o Edson, mais conhecido como Viajante Cervejeiro; também com Jairo Neto, um dos melhores sommeliers de cerveja do país e com a Babi Fonseca e a Julia Reis, duas mocinhas que manjam para caraleo de cerveja. Na volta pela fábrica, logo depois da conversa com os cabeças da marca, deu para perceber o cuidado com os ingredientes, os processos e com as pessoas que trabalham por lá. Por exemplo, a fábrica toda tem música rolando o tempo todo. Independente do barulho do maquinário, sempre se ouve uma música tocando ao fundo.

Falando de música, a Lagunitas tem um importante papel no cenário musical californiano. A marca cede espaço, estrutura e também cerveja para eventos de novas e pequenas bandas, afim de impulsionar suas carreiras. Também produzem festivais musicais com entrada livre, que fomentem os novos músicos e envolvam a comunidade local. Curte só as bandas que já passaram pelo anfiteatro dos caras esse ano.

Mas e cachorro? Pois é, os companheiros peludos fazem parte do cotidiano da Lagunitas. Os tanques de fermentação, por exemplo, receberam nomes de grandes nomes caninos da televisão e do cinema, como Snoopy e Scooby Doo, e de cães falecidos de funcionários. E foi aí que meus olhos encheram de lágrimas! E os funcionários podem trazer seus amigos caninos para o escritório quando quiserem. No bar, clientes acompanhados de seus cães são super bem-vindos. Ou seja, o rolê é pet-friendly nível hard!

“Ok! Mas e quanto à maconha?” – Bom, como eu disse antes, é Califórnia, meu anjo. Aqui THC e CDB são remédio para o corpo e pra alma. E obviamente a Lagunitas fabrica dois bons elixires – testados e aprovados pro esse que vos escreve – feitos de maconha, as cannabis-infused hoppy sparkling water. São duas infusões canábicas, uma com 5mg e outra com 10mg de THC. Baratinho gostoso, viu?! E eu conto mais de maconha logo mais quando for falar da DIP.

Infusão canábica: dá um baratinho beeem gostoso

Ao fim deste dia de imersão na essência da Lagunitas, fechamos a programação com um jantar memorável no Volpi’s Ristorante, no centro de Petaluma. O lugar pra lá de excêntrico: na frente uma cantina italiana com “ambiente familiar”, atrás um barzinho com um senhor tocando acordeão e uma senhora atrás do balcão servindo bons drinques e pints de Lagunitas IPA. O bar já foi um daqueles speakeasy na época da Lei Seca nos EUA, e a comida da cantina, meu senhor! A comida foi algo estratosférico que não parava de ser servida nunca, naquele típico jeitinho italiano de trocentos “piati“. Volpi’s, te amo pra sempre! Barriga cheia, passeio pela ruas de Petaluma para fazer a digestão e cama. No dia seguinte, o tão esperado dip, um mergulho na história da Lagunitas.

Entardecer em Petaluma, Califórnia

Acordamos cedo, e seguimos para a cervejaria, onde o Don, um dos mais antigos funcionário da Lagunitas e nosso guia do DIP, nos esperava com um cafézinho da manhã bem sucinto: bloody marys e burritos.

A Tribe seguiu então para um ônibus “espacial”, carregado de Lagunitas de todos os tipos, bourbon de excelente qualidade e umas canetinhas mágicas para colorir de THC o nosso passeio pela história da fundação da Lagunitas. Do primeiro casebre onde o fundador fez as primeiras levas de cerveja, até o primeiro bar onde a cerveja foi vendida, passamos por fazenda de ostras para um lanchinho matinal; uma curta porém orgásmica parada em uma floresta de sequoias; e fechamos com duas paradas em bares bem estilo dive bar americano para mais cerveja.

Café da manhã + Carregando o busão + Hi-Fi Hops + Jojô e as Lagunetes

Ou seja, DIP não foi nada além do que um dia para conhecer o universo Lagunitas profundamente, enquanto se fica muito doido de cerveja, infusão de cannabis, canetinha mágica (vaper) e bourbon. Eu adorei! Inclusive, acho que devo ter perdido bastante informações importantes durante o trajeto todo. Será que rola voltar para recapitular o conteúdo perdido, Agência Lema?

Rolê na fazenda de ostras

E tem mais! Para a turma que me acompanhou nesse rolê todo, eu não me importaria que todas – ou quase todas – as minhas viagens futuras fossem na cia de vocês. Por todos e por cada um a sintonia foi muito, mas muito positiva. A Lagunitas, além de ser uma ótima cerveja e uma marca engajada, ela faz algo ainda mais legal: aproxima pessoas. Rolezeiros-companheiros e cantores de “Evidências”em bares americanos: I’m ok! (Desculpem a piada interna!)

Nesse vídeo da deusa Jéssica Lopes, do Femme Fatale By Jeh, dá pra sentir um pouco do que rolou nesses dias de Califórnia.

Fechando esse post, a notícia que todos nós da Lagunitas Tribe estamos amando compartilhar com vocês: a Lagunitas IPA está desembarcando no Brasil, de mala e cuia! Mala e cuia lê-se: vai ser produzida aqui! Logo, a gente vai poder beber essa IPA maravilhosa em casa, no churras com galera ou no bar preferido. Sabendo da qualidade da cerveja que estamos bebendo e compartilhando, do comprometimento da marca com as causas de sociais e dos catioros, do incentivo à boa música e do fomento a uma vida mais “californiana”.

Como disse o Don: “Our watchword for life is simple: Be nice and don’t fuck it up!”

O abraço da gratidão por essa viagem incrível.

Fiquem ligados que contaremos em primeira mão o desembarque oficial da Lagunitas IPA em terra brasilis. Palavra de escoteiro!

E como eu disse que avisaria, aqui estou eu, atualizando as novidades! Pois bem, a partir de amanhã, 12 de setembro, a Lagunitas oficialmente estará entre nós. Pra começar, será vendida no e-commerce do Grupo Pão de Açúcar e nos principais bares de cerveja craft nas cidades de SP, RJ e BH, nos formatos 355ml e chope. Na sequência, a partir da segunda quinzena de outubro, ela chega as lojas físicas do Pão de Açúcar e outros supermercados e bares por aí! O preço? O valor sugerido é de R$ 9,90 para venda nos supermercados. Já nos bares e restaurantes especializados em cervejas crafts, o valor da long neck (355ml) será de uns R$ 18,90, enquanto o chopp (half pint) custará 15 táokeys.

Nem acredito que vou poder tomar uma Lagunitas gelada enquanto faço fumacinha e ouço uma playlist dos caras. Beer speaks, people mumble!

Saudades, Jeremy!

Agradeço especialmente ao pessoal da Lema e da Lagunitas no Brasil, Diogo, Renata e Mauro. Eterna gratidão por esse maravilhoso convite! Vocês são sensacionais!

*  Foto destaque: Will Bucquoy

Quem escreveu

Jo Machado

Data

11 de September, 2019

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Jo Machado

O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.