Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
As opções e os perfis de cada galeria de arte são tantos e tão variados que fica difícil selecionar as que valem o destaque. Outra prova disso são as constantes mudanças e novidades nessa área, fazendo com que, em qualquer lista, pareça que ficou faltando alguma galeria incrível que inaugurou recentemente ou alguma exposição imperdível.
A listagem a seguir foi pensada na tentativa de incluir galerias novas e outras já mais tradicionais – apesar de todas terem surgido a partir de 2002 – e também procurando apontar aquelas que se destacam em certas áreas específicas, como fotografia ou arte urbana. De qualquer forma, a ideia é apresentar boas opções de lugares que, entre outros tantos, fazem valer o passeio.
O acesso é discreto, apenas uma passagem ali perto da Av. Paulista com a Rua da Consolação, mas é só chegar na praça central da galeria que já se nota o seu diferencial. Aberta em 2002, é formada por três casas de uma antiga vila, além de um anexo integrado em 2007. O conjunto busca fugir da formalidade das galerias tradicionais, incentivando o diálogo entre artistas novos e os já estabelecidos, e também entre os seus espaços.
Galeria Vermelho
Rua Minas Gerais, 350.
Tel.: (11) 3138 1520.
Terça a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 17h.
Entrada gratuita.
Além de estar em uma das travessas adoráveis do Paraíso, o que torna a Ponder70 especial é o seu conceito de integração entre o espaço e as obras de arte. Quase tudo o que se encontra exposto, decorando a casa, está à venda. Também é possível acompanhar o trabalho dos artistas residentes e contar com alguns serviços de arte listados no site.
Ponder70
Travessa Ponder, 70.
Whatsapp: (11) 98123 6798.
Segunda a sexta, das 11 às 20h, sábado, das 11 às 18h
Visitas com agendamento pelo site ou email: [email protected].
Focada em artistas jovens e contemporâneos, sobretudo os que surgiram a partir dos anos 1980, a Galeria Virgílio procura fornecer o suporte necessário para promover e consolidar os seus trabalhos desde que foi inaugurada em 2002. Compartilha o seu espaço com o Centro Cultural b_arco, que oferece uma programação de cursos, debates, performances e exposições, com o objetivo de levantar questões culturais e sociais a partir do que é produzido por ali. Localizados no fim de uma via com acesso à Rua Teodoro Sampaio por uma escadaria, suas atividades se complementam, e também promovem um movimento bem animado no espaço público em dias de eventos.
Galeria Virgilio / b_arco
Rua Dr. Virgilio de Carvalho Pinto, 426.
Tel.: (11) 3062-7339 (Galeria Virgílio) / (11) 3081 6986 (b-arco).
Segunda a sexta, das 10h às 19h; sábado, das 11h às 17h (Galeria Virgilio).
Entrada gratuita.
Como se não bastasse estar localizado no Edifício Copan, um dos ícones de São Paulo, faz um bom uso do (enorme) espaço que ocupa, antes fechado por quase vinte anos. Sua programação experimental de exposições, workshops, palestras e atividades educativas busca promover reflexões críticas e estéticas sobre questões contemporâneas, também ajudando, desde 2012, a consolidar essa nova efervescência urbana no centro da cidade.
Pivô
Av. Ipiranga, 200 – loja 54.
Tel.: (11) 3255 8703.
Terça a sábado, das 13 às 19h
Entrada gratuita.
Autodenominado “estúdio criativo, casa-galeria, coletivo e residência artística”, o Lâmina ocupa desde 2011 o quarto andar de um edifício dos anos 1940, focado na cultura independente e na arte contemporânea. Através do intercâmbio entre diversas formas de expressão, das artes visuais à dança e poesia, procura divulgar o trabalho de novos artistas e promover debates e pesquisas em torno de questões culturais e sobre a cidade de São Paulo. Com um perfil muito parecido, a Sé nasceu como Phosphorus em 2011 ocupando uma antiga casa no centro da cidade, mas essa de 1890, pertinho do Pátio do Colégio. O lugar se autodefine como um ambiente de convivência que aposta na experimentação artística através de projetos colaborativos e ateliês temporários, e conta também com um escritório de economia criativa. São bons exemplos de iniciativas independentes que buscam uma nova relação com o centro da cidade.
Estúdio Lâmina
Av. São João, 108, Centro
Tel.: (11) 3311-0234
Quarta a sábado, das 14h às 18h.
Entrada gratuita.
Metrô: Estação São Bento – Linha 1 (Azul)
Sé Galeria
Rua Roberto Simonsen, 108.
Tel.: (11) 3107-7047
Terça a sexta, das 12 às 19h; sábado, das 12 às 17h.
Entrada gratuita.
Suas obras refletem a cultura visual urbana que a galeria procura trazer para o seu espaço, acompanhando a realidade do cotidiano nas grandes metrópoles e como ele é influenciado por essas imagens, sobretudo gráficas. Contando com artistas novos ou já mais consolidados de diferentes linguagens, procura questionar os limites entre a arte expositiva e a da vida real, também pela conexão que promove entre o seu espaço e a rua em frente, desde 2010.
Galeria TATO
Rua Wisard, 397, Vila Madalena
Tel.: (11) 98171-2121
Terça a sábado, das 11 às 19h.
Entrada gratuita.
A galeria A7MA (“a sétima”) é voltada exclusivamente para a arte de rua e as vertentes influenciadas por ela. Os trabalhos, por serem coletivos em sua maior parte, são um bom reflexo da própria galeria, que é o resultado da união entre dois grupos de artistas: o Fullhouse e o Coletivo 132. Desde 2012, vem se dedicando à busca pela aceitação e visibilidade da arte urbana, e já conta com mais de 30 exposições realizadas.
A7MA
Rua Harmonia, 95B, Vila Madalena
Tel.: (11) 2361 7876.
Segunda a sexta, das 12 às 19h; sábado, das 11 às 19h.
Entrada gratuita.
Pioneira na América Latina, a Galeria Nikon é um espaço gerido pela DOC Galeria – dedicada à fotografia e responsável pela Mostra São Paulo de Fotografia – desde 2014. A sua proposta é a de ser uma referência para os profissionais e interessados na área, promovendo cursos, palestras e, claro, exposições. Também sob uma marca de câmeras e acessórios fotográficos – e igualmente pioneira em nosso continente – a Leica Gallery de São Paulo funciona desde 2015 em um lindo edifício da década de 1930, oferecendo exposições, um pequeno museu da marca e alguns livros e revistas especializados para consulta, além de um simpático café em seu pátio interno.
Galeria Nikon / DOC Galeria
Rua Aspicuelta, 145, Vila Madalena.
Tel.: (11) 2592 7922.
Terça a sexta, das 14 às 19h; sábado, das 12 às 17h
Entrada gratuita.
Leica Gallery
Rua Maranhão, 600, Higienópolis
Tel.: (11) 3512 3909.
Terça a sexta, das 11h às 19h; sábado, das 11h às 16h.
Entrada gratuita.
A Baró abriu suas portas em 2010, já teve um galpão na Barra Funda que recebeu instalações em grande escala e obras de site specific. Espaço não falta para as exibições que promove – sobretudo de artistas das décadas de 1970 e 1980 – e também oferece um programa de residência para novos talentos. Por ser muito presente no mercado internacional, é referência em mostras exclusivas e inéditas.
Baró
Rua da Consolação, 3417, Jardins.
Segunda, das 14 às 19h; terça a sexta, das 10 às 19h; sábado, das 11 às 19h.
Entrada gratuita.
O espaço mais novo da lista – apesar da galeria ter sido fundada em 1988 – foi aberto em março de 2016, apostando em uma sintonia bem interessante com o seu entorno urbano. Através de uma arquitetura leve e bastante atual, se firma com um dos principais endereços da arte contemporânea no país, investindo em uma arte de linguagem experimental que combina muito bem com a sua nova sede.
Casa Triângulo
Rua Estados Unidos, 1324.
Tel.: (11) 3167 5621.
Segunda a sábado, das 10h às 19h.
Entrada gratuita
Texto de Flávio F. Moreira editado por Patrícia Ribeiro
* Foto de capa: Pivô – Divulgação / Post atualizado em 28 de dezembro 2018
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Perfeito , apenas acrescentaria uma Unica obra da Casa Anjo da Guarda & Criaçoes .
Olá, muito bom o site e muito interessante as galerias, faltou apenas a Galeria Artshot na sua relação.
Abs.
Joana.
[…] bastante no mundo todo, e as paulistanas estão acompanhando o processo. Tanto que já falamos de várias que são super legais e todo mundo tem que ir pelo menos uma […]
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.