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Foi um dos top 3 momentos da minha visita a Estocolmo. Como todo mundo sabe, ou fica sabendo agora, eu sou um homem apaixonado por música na sua essência e turismo musical me deixa malucão. Logo, passei uns dois dias morto de ansiedade e curiosidade até que embarquei naquele barco e depois de alguns minutos, desci em Djurgården, na parte central da cidade. Inaugurado em maio deste ano, e com intenção implícita de homenagear o maior grupo musical da história da Suécia – que eu particularmente amo – Abba The Museum abriga uma coletânea de roupas, músicas, vídeos e histórias do quarteto.
A primeira coisa com que você se depara ao entrar é uma loja com os mais inimagináveis produtos promocionais da banda e é também onde fica a bilheteria. Nessa hora, eu já salivava de ansiedade. Ingressos comprados, desço para iniciar o passeio. Em grupos, fomos conduzidos para uma sala escura, com uma arquibancada de alguns degraus, onde um telão enorme nos aguardava. A porta fecha e bingo! Here we go!
Entendeu? Foi uma euforia sem fim só pra começar! Saindo da sala do vídeo de boas-vindas, a história do grupo começa a se revelar. Inicialmente contada individualmente, a trajetória musical dos integrantes é mostrada nos mínimos detalhes, desde o início do contato de cada um com a música, as tentativas e frustrações antes do grupo, o casamento e por fim a formação do ABBA que nós conhecemos. Para quem ainda não sabe, o nome ABBA é um acrônimo formado pelas primeira letras de cada membro: Agnetha, Björn, Benny, Anni-Frid. Eu particularmente não sabia!
Como podem ver, eu não estava sozinho por lá! Arrastei a Dani, o Renato e mais uns amigos comigo. Acho que minha animação foi tamanha que todo mundo acabou contagiado. Repare na carinha da Dani!
Seguindo o passeio, encontramos réplicas dos estúdios, da casa onde eram compostas as músicas, atrações interativas onde o visitante podia mixar as canções, karaokê com músicas do grupo, sala com todos os discos, prêmios e mais uma infinidade de coisas divertidíssimas. Todas as interatividades ficam associadas ao número do seu ingresso e com ele você pode acessar o site do museu e assistir, ver ou ouvir suas interações durante a visita. Mas fique ligado, os arquivos ficam disponíveis até 15 dias após o dia da visita.
Dentro do museu ainda tem uma pista de dança totalmente setentista onde você pode dançar os hits mais famosos do ABBA.
Para fechar com chave de ouro, a melhor das atrações: um grande palco com interação Kinect e projeção em 3D dos integrantes onde você pode cantar e dançar junto com eles. Pra mim, foi o ponto culminante da visita. Como podem ver, eu não deixei barato e junto com as minhas comparsas preferidas, Luciana Giusti e Patrícia Sakamiti, subi no palco e mandei ver na Dancing Queen. Quer saber? F&%$-se, o importante é se divertir. E se eu já não me envergonho em ter feito isso, quiçá me sentir acanhado em postar o videozinho dessa performance. – Me perdoem meninas!
Ainda dentro do museu você encontra o Swedish Music Hall of Fame, uma pequena instalação que conta a história das lendas da música popular sueca. ABBA, Roxette, The Knife, The Sounds, Max Martin, The Cardigans, First Aid Kit, Swedish House Mafia e Robyn são apenas alguns dos muitos artistas associados “a maravilha da música sueca.” O Swedish Music Hall of Fame é um lugar para se inspirar, informar, ouvir ou apenas apreciar a música sueca.
Pra mim, ABBA sempre foi e sempre será uma referência de boas memórias em família, de quão a música pode se tornar universal e atemporal. Se você for a Estocolmo, reserve um dia e visite o Abba The Museum. É diversão garantida!
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.