Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
O Rio de Janeiro foi invadido pelo crack. Mas não a droga, e sim aquele que, no jargão do carnaval de rua carioca, significa o vício em sair pelas ruas fazendo carnaval. A coisa é tão séria que começou no dia 1º de janeiro, com um cortejo saindo de madrugada pelas ruas da Zona Sul. Deus me livre, mas quem me dera!
Cada vez mais cheia, a folia carioca vê o número de blocos aumentar ano a ano. Só entre os oficiais, que são autorizados pela prefeitura e divulgam horário e trajeto, são mais de 100 da sexta de carnaval à Quarta-Feira de Cinzas. Mas o número real é bem maior que esse e os blocos não oficiais são objeto de desejo de muita gente.
Existem os que só divulgam os detalhes mais perto do desfile (na véspera ou poucas horas antes) ou os que simplesmente não dizem nada, deixando para os foliões uma verdadeira caça ao tesouro. Entre as novidades nesse quesito, estão Bloco 442, Bloconcé e Calcinhas Bélicas.
Agora é só escolher os seus preferidos, caprichar nas fantasias — inspiração não falta no noticiário desse Brasil, não é mesmo? —, tomar cuidado com seus pertences (no carnaval, é um festival de furto de celular, então precaução nunca é demais; levar dinheiro e telefone na doleira pode ser uma boa ideia) e beber muita água.
Atenção: O guia está sendo sempre atualizado, mas, como os horários e lugares muitas vezes mudam, pode conter informação desatualizada. Consulte sempre a página do evento no Facebook para ter a informação mais correta.
*Foto de capa: Orquestra Voador por Fernando Maia/Riotur
Kamille Viola é jornalista cultural, apaixonada por música, comida e viagens. Adora mostrar cantos menos conhecidos do Rio para quem vem de fora - e quem é da cidade também. É daquele tipo de gente para quem escrever não é uma escolha: é a única opção.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.