Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Uma das mostras de cinema mais importantes do país chega a sua 7ª edição em 2018 com um cardápio que dá gosto. Entre 6 e 14 de junho, o Festival Internacional Olhar de Cinema exibe mais de 150 filmes de 46 países, além de além de oficinas de roteiro, animação e produção sonora. O filme de abertura é “Djon Africa”, de Filipa Reis e João Miller Guerra, co-produção entre Portugal e Brasil. Será a estreia nacional do longa-metragem. A famosa mostra Olhar Retrospectivo faz homenagem ao grande Jean Rouch, apresentando 9 filmes do cineasta francês, e ao diretor senegalês Djibril Diop Mambéty, com 6 filmes entre curtas e longas de ficção e documentário. O Olhar de Cinema apresenta também a mostra Foco – Janie Geiser, que reúne 6 programas experimentais, 22 filmes entre curtas e longas de ficção da artista estadunidense, além de 21 curtas dos Estados Unidos, Japão e Inglaterra.
Olhar de Cinema. De 6 a 14 de junho. R$12 e R$6.
Espaço Itaú de Cinema (Shopping Crystal) e Cineplex Batel (Shopping Novo Batel).
Programação completa aqui.
Segue até o dia 3 de junho o Festival de Cinema Ponte Nórdica, na Caixa Cultural, com exibição de 11 filmes de países escandinavos que abordam questões de gênero, cultura e etnia. A programação completa está no site caixacultural.com.br.
Ponte Nórdica – Festival de Cinema. Até 3 de junho, às 14h30, 16h30 e 19h30. R$4 e R$2.
Caixa Cultura Curitiba. Rua Conselheiro Laurindo, 280.
“O Rei Louco, Uma Pequena Versão de Rei Lear, de William Shakespeare”, é o nome que o premiado ator e diretor Mauro Zanatta deu à sua livre adaptação. Zanatta divide o palco com o ator Pedro Melo e eles se revezam e transitam em três registros de atuação: ora são contadores de história, ora personagens, ora arautos.
O Rei Louco. Sábado (02/06) e domingo (03/06) às 20h. Gratuito.
Espaço Excêntrico. Rua Lamenha Lins, 1429, Rebouças.
Ganhador do Urso de Ouro do Festival de Berlim na categoria “Melhor Filme de Estreia” e do Urso de Prata de Melhor Ator (Majd Mastoura), o filme tunisiano “A Amante” conta a história de Hedi, um jovem que aceita que todos o digam o que deve fazer. Apático e indiferente, ele é alvo de um casamento arranjado pela mãe e, durante os preparativos, é mandado numa viagem de negócios à Mahdia pelo chefe. Lá conhece a destemida Rym , uma jovem que trabalha no hotel da região. Apaixonado, e às vésperas do casamento, Hedi é forçado a tomar uma decisão.
“A Amante”. Em cartaz nos cinemas de Curitiba (confira programação aqui)
Curitibano, é graduado em jornalismo pela UFPR e pós-graduado em jornalismo literário pela ABJL. Foi repórter, editor e colunista do jornal Gazeta do Povo. Trabalha na Rádio Educativa de Curitiba, é editor do blog Pista 1, no portal Bem Paraná, e colaborador da revista VICE Brasil.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.