As boas do fim de semana no Recife: 16.06

Originalidade, independência e pluralidade estão entre as principais características da vida cultural recifense. Artistas com estilos próprios, que não se apegam a gêneros ou formatos consagrados, são os que mais se destacam na cidade. Recife é como um centro simbólico para a geografia artística do Nordeste. Um porto ao mesmo tempo periférico e conectado ao mundo, com uma vida noturna bastante autossuficiente, que celebra o que vem de dentro e mantém-se e aberta para o que vem de fora. É uma ambiente fértil para a criatividade, que confirma os versos da banda Mundo Livre S/A: “Não espere nada do centro/ Se a periferia está morta/ O que era velho no norte/ Se torna novo no sul”. A diversidade pode ser comprovada, por exemplo, no mês de junho, quando nem tudo é forró apesar da força inevitável das festas juninas na região.