Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Ela veio ao Recife no ano passado para cantar em um museu, mas desta vez o clima será mais informal e possivelmente mais animado (e talvez mais disperso tamém). Além de ter trabalhado com colaboradores de peso (músicos do Hurtmold, do Cidadão Instigado, Edgar Scandurra e etc), Bárbara Eugenia tem uma ótima inventividade própria e parece estar cada vez mais solta. É dela também a versão de Porque brigamos (famosa na versão de Diana) que toca sempre na Rádio Frei Caneca.
Bárbara Eugenia e Tio. Sábado (15.07) às 22h. Ingressos: R$ 15.
Rouge. Praça de Casa Forte, 570, Casa Forte.
Os projetos que o suíço Luca Forcucci apresentará nesta quinta não formam exatamente um “show”, mas envolvem sons que devem ser ouvidos presencialmente pelo público. O artista construiu um ambiente eletroacústico (totalmente escuro) a partir de elementos que pesquisou no Recife, especialmente na galeria Mau Mau, durante duas semanas. Em determinado momento da noite, ele ainda executará ao vivo uma composição eletrônica elaborada com gravações feitas em Botsuana, inspirado por questões raciais. Na sexta, o gringo conversa sobre “Arte Sonora, Neurociência e Cognição” em uma palestra no Porto Mídia.
(Entre) Lugares Sonoros. Quinta (13.07) às 19h. Grátis (colaborações livres são aceitas).
Mau Mau. Rua Nicarágua, 173, Espinheiro.
Com uma mensagem pacifista e conciliadora (“a vida pede mais abraço que razão“), Tibério ressurgiu com um disco em que tudo sai leve, mesmo nos momentos mais pesados. As canções parecem fazer parte de algum musical do cinema de meados do século 20 (sem soar americanizadas demais) e podem ficar mais interessantes ao vivo, no Teatro de Santa Isabel, principalmente por causa dos sinuosos arranjos de metais. Alguns podem achar a postura das músicas meio isentinha, meio Poliana, com sabor de água-com-açúcar, mas essa talvez seja mesmo a proposta do cara.
Tibério Azul. Quinta (13.07) às 20h30. Ingressos: R$ 15 (meia) e R$ 30.
Teatro de Santa Isabel. Praça da República, Bairro de Santo Antônio, Centro.
O violão de Juliano Holanda dá suporte à cantora que vem das bandas de Caruaru.
Rogéria Dera. Sábado (15.07) às 18h. Ingressos: R$ 20.
O Mundo Lá de Casa. Rua Martins Ribeiro, 381, Hipódromo.
Marília Parente e Anaíra Mahin são duas pequenas grandes cantoras.
Pazto. Quinta (13.07) às 20h. Ingressos: R$ 10.
Wow Vegan Club (Iraq). Rua do Sossego, 179, Boa Vista.
A stoner band Sierva Maria inaugura um novo projeto de pancadas de rock.
Worship Night. Sexta (14.07) às 21h. Ingressos: R$ 10.
Solar da Marquesa. Largo do Varadouro, Olinda.
Hardcore melódico acústico sem perder a visceralidade.
Jonathan Tadeu e Vitor Brauer. Sábado (15.07) às 17h. Ingressos: R$ 3 (meia) e R$ 6.
Museu do Estado. Avenida Rui Barbosa, 960, Graças.
Durante três meses em Nova York em 2010, Júlio não trabalhou e nem estudou. dedicou todos os dias e noites da viagem a shows, exposições e cinemas. Na verdade, a vida dele é assim o ano inteiro, todos os anos, em qualquer cidade onde esteja. Quando trabalha, procura sempre algo relacionado a arte, filmes e música. Quando tem tempo livre, busca as mesmas coisas (ou ambientes com muita natureza). Também desenvolve os próprios projetos artísticos, influenciado por tudo o que vê e ouve. Ele ainda é conhecido por conseguir provar que sempre é possível encontrar coisas legais para fazer no Recife e por estar em vários lugares ao mesmo tempo.
Ver todos os postsO link do show da Barbara Eugenia tá errado.
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.