Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
O Festival do Rio deste ano demorou, mingou, mas abalou. Numa versão um pouquinho menor e em novembro, em vez dos habituais setembro/outubro, o festival pelo menos está acontecendo, e isso a gente comemora sempre. De quinta a domingo ainda tem filme à beça, lembrando que o festival sempre garante 20% dos ingressos para venda física, no dia da sessão, na bilheteria do cinema. Ainda dá pra ver o aguardadíssimo A pé ele não vai longe, de Gus Van Sant; o maravilhoso Infiltrado na Klan, do Spike Lee, o documentário babado sobre a vida da diva M.I.A., Matangi / Maya / M.I.A, dentre tantos outros. É só colar aqui na programação e escolher o seu.
Festival do Rio 2018. Até domingo (11.11). Vários horários e vários preços, ver programação e cinemas participantes aqui.
Finalmente chegou. Depois de muito o público implorar, a série Álbuns da Orquestra Petrobras Sinfônica em 2018 apresentará um dos discos mais importantes da história do rock, o “Dark Side of the Moon” do Pink Floyd, que aliás completa 45 anos em 2018. Totalmente imperdível!
Petrobras Sinfônica apresenta: Dark Side of the Moon. Sexta (09.11) às 21h. Ingressos a partir de R$ 100, aqui. Vivo Rio. Avenida Infante Dom Henrique, 85 – Aterro do Flamengo.
O Espaço #Multiplicidade2018 recebe a obra intermedia The Movement of People Working, do gigante da arte experimental americana Phill Niblock. De 10h às 19h, o filme será projetado sobre 3 telas em looping. Logo em seguida, o Espaço também recebe a performance sonora e visual Chronostasis do duo francês Antoine Schmitt e Franck Vigroux. A cronostase é uma ilusão cerebral que toca os neurônios dedicados à predição imediata do futuro e à escuta da música, durante o qual o tempo parece parar. Babado, heim? Essa performance de 2018 já passou pelo Centre Georges Pompidou (Paris) e passará pelo MUTEK (Buenos Aires). A noite encerra com os Djs Érica e Nepal, e no sábado ainda tem Tata Ogan, ok?
Multiplicidade @Colaboramérica. Sexta e Sábado (09/11 e 10/11) das 10h às 22h. Gratuito. Fundição Progresso. Rua dos arcos nº 24, Lapa – Rio de Janeiro.
Luiza S. Vilela é paulistana naturalizada capixaba, mas foi parar no Rio pra cursar letras há 15 anos e nunca mais saiu. Fugiu da vida acadêmica pra escrever, produzir conteúdo e, mais recentemente, casar pessoas. Já coordenou a editoria de FVM e Culinária da Revista Capitolina e contribuiu com Matador, Noo, Rio Etc, Modices e tantas outras. Bate um papo reto sobre literatura, claro, mas também sobre moda, culinária, feminismo e esportes. Site: www.luizaescreve.com
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.