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Um Rio de Janeiro, muitas possibilidades V.2

Quem escreveu

Patricia Graf

Data

12 de March, 2025

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Quem não ama o Rio de Janeiro, bom sujeito não é! Até porque é um destino com muitas facetas e que pode ser vivido de formas muito diferentes.

Nesse post vamos curtir um Refúgio Carioca entre o Mar e a Mata, que me matou de amores, o Chez Georges Rio. A sensação é que poderia viver o restinho da vida ali!

Um cantinho especial em Santa Teresa, onde o tempo passa mais bonito e devagar.

Como ser chic

Conheci esse hotel, por conta de seu irmão em Atins, o La Ferme de Georges. Esse hotel me chamou muito a atenção, porque é o primeiro hotel em Atins a assinar a carteira dos seus funcionários. Vocês entendem o quanto isso significa e o quanto isso fala dessa pequena e charmosa rede?

Deixando de lado todas as maravilhas óbvias do hotel, como a qualidade, conforto, excelência e baita serviço, preciso dizer que ele me emocionou. Não é fácil ser hoteleiro no Brasil e ser um hoteleiro que carrega princípios morais e sociais, é ainda mais difícil.

Só tem gente boa. <3 Foto por entaovah

Isso é ser de fato chic, agregar respeito à qualidade. Claro, que isso transparece no atendimento e na tranquilidade em que todos trabalham. Realmente parece que você chegou na casa de um grande amigo e isso é raro.

O papo rola na mesa de atendimento, no café da manhã ou na beira da piscina. Quando percebi, fiz amizades e a hora passou enquanto ficávamos por ali jogando conversa fora e deixando a vida levar tipo Zeca Pagodinho. <3

Perto do Céu

Ficar hospedada no Chez Georges Rio foi muito mais do que uma viagem comum para a Cidade Maravilhosa. Você está mais perto do céu e a vista é, portanto, escandalosa.

Mesmo sendo apaixonada pelo Rio e já conhecendo vários lugares que vão além dos pontos turísticos, passar alguns dias ali foi como ver a cidade com outros olhos. Tive momentos únicos, em conexão com a natureza, onde o próprio hotel se bastava.

Foto por entaovah.

O Chez Georges fica no charmoso bairro de Santa Teresa, em um lugar todo reservado, cercado pela Mata Atlântica. De lá, a vista é surreal – 360 graus de puro Rio: o mar, a Baía de Guanabara, Niterói e o Pão de Açúcar. Não é exagero dizer que foi uma das paisagens mais lindas que já vivi.

Como boa viajante, adoro ver os aviões passando e imaginar de onde vem, pra onde vai, quem tá lá e porque. Ali é um excelente lugar pra isso.

A natureza

Cada canto do Chez Georges é especial. Acordar ali, com uma vista dessas e o som da natureza ao fundo, é incrível. Um lugar que não é só bonito – ele te abraça, sabe?

Pra quem quer descobrir o Rio de um jeito diferente, com calma e autenticidade, recomendo de olhos fechados. O céu colorido, o brilho das águas e as montanhas.

Recomendo assistir ao pôr do sol na área da piscina do hotel – parece bobo, mas deve fazer parte do roteiro da sua viagem, acredite! Ai é só colocar “Aquele Abraço” de Gilberto Gil para tocar e cantar alto “Rio de sol, de céu, de mar…”. Claro, que também é possível ver o esperáculo da Jacuzzi.

A Natureza não para de encantar, já que temos macacos que visitam pela manhã, em sua rota pra casa em família. Quem é do Rio, não gosta muito, mas pra nós, reles mortais moradores de outras cidades é o máximo! Fora os passarinhos, curtindo o ar fresco.

A Casa

O Chez Georges era uma antiga casa de família e foi transformado em hotel sem perder aquela alma de lar. Foi projetado nos anos 70 pelo arquiteto Wladimir Alves de Souza, com influência de lendas como Mies Van der Rohe, Le Corbusier e Oscar Niemeyer.

O resultado é uma Casa Modernista Brutalista, com arcos de concreto, porta de 6m de altura e madeiras de lei. A decoração é um charme: folhas de bambu, almofadas tailandesas, luminárias bem pensadas e móveis assinados por Ricardo Fasanello. Tudo dividido em vários cômodos funcionais para seus hóspedes e temporários moradores.

Fiquei com vontade de juntar uma turma pra voltar, porque a casa, com seus 1.000 m² e sete suítes, acomoda até 14 pessoas. Imagina que delícia uma viagem com amigos nesse cenário? Até em casar eu pensei, pra justificar aquela fechar aquela casa só pros meus.

Muito importante dizer que ali tem um estúdio FERA, com nomes importantes que carimbaram sua energia e seu axé. Inclusive, alguns quartos tem entrada de canais para ouvir o que está rolando no estúdio.

Estudios onde já passaram vários bambas. Fotos por entaovah.

Ei, você músico, corre aqui!

Hora do rango

Tudo que é servido no Chez Georges é feito lá por gente que se dedica e coloca amor em tudo que produz. O café da manhã com vista é maravilhoso e você pode tomá-lo com calma, sem pressa e horário muito rígido.

Café da Manhã

Dá pra passar um dia inteirinho no hotel, porque eles servem café da manhã, refeições, drinks e pratos para petiscar. Além do cafezinho disponível o tempo todo.

Vale lembrar que para as refeições é preciso avisar com antecedência. Eles também trabalham com o consumo consciente. Você pega o que consome e você mesmo anota, pagando no fim da sua estadia.

Santa Terê

Vale dizer que a recomendação é explorar o próprio bairro enquanto estiver hospedado no Chez Georges. Está muito bem localizado e a walking distance do principal auê do bairro, o Largo dos Guimarães, com mil opções de bares, cafés e sambas.

Tem algumas dicas que são minhas preferidas. Amo o Agô – Bar da Encruzilha, com suas comidas de axé e orixá. A loja Baobá Brasil é um arraso e fim do dia, tem um jazz na rua que é delícia.

Agô – Bar da Encruz. Foto por entaovah.

Isso tudo pra dizer que valeu demais ter ficado no Chez Georges e ainda vou voltar muitas vezes, pra uma estadia mais longe do Chá Mate e do Biscoito Globo.

Já foi rir de Janeiro à Janeiro? Entaovah!

Na nossa V.1, exploramos um Airbnb muito bem localizado e que acolhe rápido e rasteiro. Para saber do que estou falando, clique aqui!

Quem escreveu

Patricia Graf

Data

12 de March, 2025

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Patricia Graf

Viajante por natureza, Patricia busca pequenas descobertas cotidianas. Acredita que o encanto das cidades mora no ritmo dos locais e pode passar horas em um café apenas observando a banda passar. Ex-dona de hostel e ex-mochileira com algumas recaídas, hoje prefere quartos com vista em nowhere. Amante das road trips e desenvolvedora de roteiros com a cara do viajante, cai na estrada para conhecer e desbravar esse mundão.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.