Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Se tem uma coisa que os paulistanos não podem reclamar é da falta de arte na cidade. Em 2019, por aqui tivemos trabalhos de gente do calibre de Tarsila do Amaral, Man Ray, Cildo Meireles, Ernesto Neto, Paul Klee e ainda uma imersão digital na obra do mestre Leonardo da Vinci. Esse ano, pelo visto, também não vai decepcionar. Aqui estão algumas das exposições em São Paulo em 2020 que prometem lotar os museus, galerias e centros culturais.
Já tem muitas exposições em São Paulo rolando desde o começo do ano, mas a primeira grande mostra de 2020 deve ser a série de fotos feitas pelo fotógrafo mais importante do rock’n’roll Bob Gruen, sobre o eterno Beatle John Lennon, durante sua vida em Nova York. As imagens trazem tanto o lado celebridade, cheia de festas e excessos, quanto o lado mais íntimo de John, como a sua relação com Yoko Ono e seus filhos Sean e Julian. A mostra marca os 80 anos de John Lennon. A exposição abre em 13 de março, e a pré-venda de ingressos já está rolando.
A dupla queridinha do grafite no mundo inteiro já pintou de castelo a avião. Esse ano eles ganham uma retrospectiva que faz uma panorâmica do trabalho dos irmãos, mostrando a relação da sua arte com a cultura urbana, a música e o folclore. Serão cerca de 50 obras dispostas no octógono e nas galerias da Pinacoteca, e vai de 28 de março a 3 de agosto.
Talvez você não saiba do que se trata, mas o Museo Jumex é um dos mais impressionantes e importantes museus de arte contemporânea do mundo. Seja pelo acervo com nomes como Jeff Koons, Olafur Eliasson, Donald Judd e Dan Flavin, ou seja pelo imponente prédio projetado por David Chipperfield (falei sobre ele aqui). Como não dá para trazer o prédio, o MASP resolveu trazer 20 obras do México para exibir em seus famosos cavaletes de vidro no Acervo em Transformação. Vai de 1º de abril a 30 de dezembro.
O Itaú Cultural vai ser uma das 25 instituições que participarão da 34ª Bienal de São Paulo, com exposições que acontecerão ao longo do ano todo. Uma delas será dedicada à obra de Lygia Pape. A mostra será um panorama da produção da artista, explorando as possibilidades experimentais das suas invenções. A exposição vai de 22 de agosto a 8 de novembro.
A principal mostra dentro do programa anual do MASP, e seguindo pelo eixo temático ‘Histórias da Dança’ que o museu explora em 2020, o artista francês não poderia faltar com suas famosíssimas bailarinas. Serão cerca de 150 obras, sendo 76 do acervo próprio, que registram as realidades sociais da dança em sua época, e consequentemente a presença do feminino e ao papel da mulher nesse contexto. A exposição começam em 30 de outubro.
Pelo visto esse vai ser o ano de visitar o MASP de novo e de novo. Fechando essa programação intensa de 2020, o museu traz uma individual da consagrada artista carioca Beatriz Milhazes. A mostra vai trazer uma seleção grande de pinturas e colagens feitas a partir da década de 1990, e também alguns trabalhos inéditos feitos em parceria com a irmã e coreógrafa Marcia Milhazes. Inaugura em 11 de dezembro.
*Imagem de destaque: John Lennon por Bob Gruen
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.