Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Uma semana sem carne se passou e você sentiu falta dela? Se sentiu, tá tudo bem! Se não, também está. Por aqui seguimos, alguns já manifestando uma necessidade por carne, outros sem nenhuma vontade ou falta.
Nesses primeiros dias de #setembrosemcarne, rolou um número bem interessante de contatos via redes sociais e e-mail, perguntando, criticando, elogiando, sugerindo e disseminando a idéia. O que deixa a gente bem feliz em saber que tem gente nos acompanhando na causa ou querendo discuti-la. Chupa essa, agronegócio predatório!
Pois bem, dentre as críticas, alguém me enviou uma matéria do El País que falava sobre os climatarians. Segundo o texto, o termo significa “aqueles que escolhem o que comer de acordo com o que for menos nocivo ao meio ambiente”. E faz todo sentido! De que adianta ser vegano, orgânico e consumir plástico sem nenhum pudor. E isso acontece muito, sabia? Essa semana ainda, me peguei profundamente frustrado com uma situação relacionada a isso. Já estava há meses querendo um novo fornecedor de orgânicos. Pois em um grupo desses de Facebook encontro uma pessoas que postava fotos – e se gabava – de suas galinhas criadas soltas em um belo sítio, dos ovos nos cantos do terreno e do preço dos mesmos: 30 ovos caipiras, 32 reais. – Uau! Não vou perder!
Entrei em contato com a pessoa e, depois de algumas trocas de mensagens de Whatsapp, fechei a entrega. Alguns legumes, mel e os 30 ovos. Entrega na sexta à tarde. Chego na portaria no horário combinado, e lá estavam as minhas compras. Aí veio a frustração: exceto os ovos e o mel, to-dos (eu disse TO-DOS) os outros legumes e verduras estavam em uma bandeja de isopor envoltos em filme plástico. Broxei na hora!
Dê que adianta consumir esses orgânicos e manter minha saúde se eu acabei de gerar mais 1kg de plástico pra esse planeta já saturado da conta? “Ah! Mas tem plásticos que se fazem necessários para a conservação dos alimentos!” – Mano, um saco de papel no máximo resolveria o problema! Eu esperava mesmo é ver todos os leguminhos soltos, felizes, fazendo companhia um para o outros no fundo de uma caixa de papelão reutilizada. É essa a verdade!
Ao fim da lista de produtos que me foi enviada por essa pessoa/empresa, uma nota dizia: “Qualquer insatisfação com os orgânicos, mande para nós uma foto junto com a etiqueta que realizaremos a troca. A sua satisfação é nosso melhor presente.” – Advinha o que eu fiz?! Mandei uma foto com as embalagens para a galera. E daí veio a aula que eu precisava.
Por conta do alto índice de “falsificação” de orgânicos (diz que é e não é porra nenhum!), os que são certificados são obrigados a virem etiquetados para garantir a autenticidade e procedência. Caso os produtos não tenham essa etiqueta, e forem pegos em alguma fiscalização, aplica-se multa e a empresa pode perder a certificação. Brasil, né minha gente!
Mas fiquei feliz que, além de me explicar tim-tim por tim-tim o porquê das embalagens plásticas, eles recolhem e reutilizam todas essas embalagens. Inclusive as dos ovos. :D
Bom, esse assunto daria um bom papo pra gente ter tomando uma boa taça de vinho. É longo, cheio de nuances e certamente não sou o mais preparado para me aprofundar nele. Mas que esse lance de “climatarian” faz muito sentido. Muito mesmo! Leia mais sobre o assunto, tem bastante coisa rolando por aí. Inclusive um desafio. Será que será o nosso próximo?
Agora, voltando ao #setembrosemcarne e as mensagens que recebemos, acho que vale ressaltar duas dicas bem bacanudas que vale compartilhar. Uma delas inclusive a Vanessa colocou no Chicken Wings da semana passada, que é o documentário “50 minutes do Save the World”. Vale muito assistir.
O outro é o podcast sobre vegetarianismo da turma do Mamilos com o Eduardo Jorge, que tá sensacional! Ouça já!
Ah! Antes de seguir com as dicas da semana, a gente tem um pedido de desculpa pra fazer. Como humanos, nós erramos. Assumimos e nos desculpamos. Na sexta-feira, na newsletter sobre as boas do fim de semana, demos destaque para uma churrascaria. Ato falho total! Pedimos mil desculpas!
E como prometido, em mais uma #segundasemcarne, nesse nosso #setembrosemcarne, a minhas dicas dessa semanas são 5 contas de Instagram sobre veganismo e/ou vegetarianismo que se você ainda não segue/conhece, vai adorar serguir e conhecer!
Pra mim, ela é a Rainha do veganismo brasileiro. Além de já ter escrito um livro muito bom sobre o assunto, o Diário de uma vegana, é dona do Purana, um restaurante plant based maravilhoso.
Se Alana é a rainha, o Ivan é rei do veganismo brasileiro. É um dos apresentadores do Canal Veg Flix no Youtube e trata a causa vegana com um super bom humor. Além disso, compartilha receitas super deliciosas na sua conta de Instagram.
A primeira agência de viagens vegana da América Latina, oferece pacotes de turismo responsável, sem impacto ao meio ambiente e aos animais
Receitinhas veganas gringas, servidas em bowls e super fáceis de fazer. Já experimentei várias e dão super certo. Além de serem deliciosas!
Pessoalmente, o meu primeiro passo começou assim, na segunda sem carne. Há pelo menos 3 anos eu não como carne às segundas. Embora super conhecida por aí, acho que o movimento #segundasemcarne pode ser inspiração para muita gente dar os primeiros passos para um futuro #setmebrosemcarne. Rolam receitas bem bacanudas por aqui também!
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.