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Não é segredo que adoramos fazer trekking, mas o circuito clássico nos Lençóis Maranhenses, com três dias, dois pernoites e algumas madrugadas insones não cabia no tempo apertado no feriado. Felizmente, há uma opção para quem quer caminhar na imensidão desse lindíssimo deserto com lagoas e ainda assim, dormir no conforto da pousada: o trekking até o primeiro oásis, em Baixa Grande.
O roteiro clássico atravessa o Parque Nacional, indo de Atins à Santo Amaro. Os viajantes dormem em redários na casa de habitantes dos oásis, povoados no meio dos Lençóis onde moram não mais que cinco famílias. No trekking até o primeiro oásis, oferecido em Atins, percorre-se o primeiro terço do caminho, até o oásis de Baixa Grande.
É tarefa para o dia inteiro, mas dá para acordar com calma. Às 8h30, um 4×4 credenciado (os únicos veículos autorizados a circular com turistas no Parque Nacional), nos recolheu na pousada. A caçamba é adaptada com três fileiras de bancos, onde cabem até 12 pessoas. O preço para a aventura foi de R$ 1.000,00 para o dia inteiro, dividido pelo grupo que fechamos.
Percorremos 30km pela areia da praia em cerca de uma hora. O 4×4 atravessa poças e dunas, tira fino de cercas e raspa as folhas das árvores. O trajeto é bastante isolado, in a good way. A imensidão da paisagem e as cabanas de pescadores são um convite à reflexão. Uma espécie de cachoeira rasa que se forma no mar é uma surpresa. De negativo, só a quantidade de lixo que a maré traz à areia.
O 4×4 finalmente para da borda da primeira lagoa, a do Paraíso e o guia/motorista explica o roteiro. Que é, basicamente, caminhar, banhar-se em lagoas cristalinas e vazias, comer. Repeat.
A consumidora de informação da metrópole que há em mim metralhava o guia com perguntas: qual o nome dessa lagoa? Quantos quilômetros vamos caminhar até o oásis? As duas mudam muito de lugar? Essa duna era assim ano passado? Bitch, atitude errada para os Lençóis Maranhenses. O guia meramente chutou a quilometragem – e errou feio. No trekking, as perguntas importam menos que o caminho. Ou foi Buda que disse isso?
Há tantas lagoas e dunas que a maioria não recebe nome. A real é que o cenário é tão esplendoroso que referências objetivas são o que menos importa.
De qualquer forma: fomos nas lagoas do Paraíso, Jurará, dos Tocos, do Cupim e do mergulhão. O que não significa que o seu trekking cumprirá o mesmo roteiro, pois as lagoas “estouram” quando ficam muito cheias, abrindo caminho para o mar. E aí seu guia te levará num outro lugar tão lindo quanto, com mais ou menos quilômetros de distância.
Difícil não é. Ainda que você caminhe devagar não corre o risco de se perder, pois dá para enxergar as pessoas à distância. O amigo acima do peso e que fuma um maço de cigarros por dia fez o trekking e tá vivo para contar a história. Ainda que hajam subidas e descidas nas dunas, elas não são altas. É muito mais passeio que esporte.
Surpreendentemente, a areia tem uma temperatura agradável e dá para caminhar o tempo inteiro descalço numa boa. O vento ameniza o calor, mas o que pega mesmo é o sol. Leve filtro solar, reaplique-o várias vezes e vista roupas e acessórios anti UVA/UVB.
Quando a caminhada começa a cansar, estamos perto do oásis. Descemos em meio a vegetação e nos jogamos no igarapé que margeia as cabanas enquanto o guia providencia o almoço. Às vezes o gerador dá pau, em outras tem até cerveja gelada à venda.
Em 20 minutos, estamos em volta de uma mesa comunitária com galinha caipira, feijão, arroz, salada, a farinha mais raiz que você já viu e uns ovinhos mexidos para agradar aos vegetarianos do grupo. É comida simples, farta, para dividir e servida em pirex. Dá para almoçar com calma, trocar muita ideia, ficar bem satisfeita e ainda sobre tempo para descansar no redário.
O caminho de volta passa por outras paisagens e, com o estômago cheio, menos gente se anima a nadar nas lagoas. Por outro lado, cenário é ainda mais bonito na luz de fim de tarde. Finalmente avistamos o 4×4, que parece flutuar no meio do branco.
Acomodada na caçamba, checo o celular. O iPhone informa que, no total, foram 13km de caminhada e 17 lances de escada subidos. Pareceu bem menos. O trekking de três dias me parece um pouco repetitivo, mas esses 13km foram a medida certa para uma viagem aos Lençóis Maranhenses.
Carioca da Zona Norte, hoje mora na Zona Sul. Já foi da noite, da balada e da vida urbana. Hoje é do dia, da tranquilidade e da natureza. Prefere o slow travel, andar a pé, mala de mão e aluguel de apartamento. Se a comida do destino for boa, já vale a passagem.
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contato reserva pelo Whatsapp o (98) 988588396 galego guia lençóis maranhenses e
olá galera que gosta de viajar meu nome é Walter sou guia de trekking de travessia lençóis maranhenses sou nativo filho dos oásis baixa grande?? você que fazer atravessia lençóis maranhenses temos o roteiro de 3 dias e temos de 4 dias nos lençóis começando pelo atins que e a entrada do Park nacional dos lençóis ?? saindo de barrerinhas pelo rio preguiça de lancha até atins de canto de atins comerça atravessia baixa grande queimada dos Brito Betânia Santo Amaro Maranhão esse trecho aí você vai conhecer muitos Lagoas uma beleza inprecionte uma coisa incrível dunas e Lagoa?? vou deixar meu contato aqui qualquer coisa só reserve pelo Whatsapp (98)991349675 Walter guia de trekking??
Valeu Walter. :)
Olá, você sabe me dizer com qual empresa ou guia fizeram esse passeio?
obrigada!
Luiza, a pousada que arrumou por lá. Arrumaram, inclusive, outras pessoas pra dividir o tour.
Oi, Luciana, sou doida pra fazer essa travessia!
Vcs saíram de SP?
Com quem vcs fizeram esse tour?
Cissa, não foi a travessia, foi um bate e volta ao primeiro oasis. A pousada que arrumou por lá, mas se você estiver na pilha da travessia, sugiro viajar com tudo já contratado. O mercado de turismo não é pequeno, você pode chegar lá e não ter ninguém disponível pra te levar.
Vegano não come ovo
Não comem, mas nesse caso, abriram uma exceção.
é verdade, vou corrigir :)
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.