Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
É muito legal acompanhar o Afropunk e a Feira Preta há tanto tempo e ver o quanto ambos cresceram e ganharam projeção depois de bons anos na estrada. Os dois começaram mais ou menos na mesma época. O Afropunk nasceu como festival em 2005 no Brooklyn, em Nova York, com uma proposta um pouco diferente do caminho que o evento seguiu para se tornar o maior festival de cultura negra do mundo. Já a Feira Preta completa 18 anos esse ano e se consolida como o maior festival de cultura negra da América Latina.
Para celebrar os 18 anos de estrada, muitas conquistas e muita luta, a Feira Preta fará uma edição super especial no próximo mês. De 2 de novembro a 8 de dezembro, o evento ocupa diversos espaços em São Paulo: o Instituto Tomie Ohtake, a Petra Belas Artes, o Sesc 24 de Maio, o Mercado Livre, o Instituto Moreira Salles, o Auditório Ibirapuera, a Praça Dom Orione e o Memorial da América Latina, onde acontecerá o encerramento nos dias 7 e 8 de dezembro.
A programação ainda não foi divulgada, mas o Afropunk já anunciou sua parceria com a edição “Black to the Future” em São Paulo nos dias 19 e 20 de novembro, onde juntos celebrarão o “Dia da Consciência Negra”.
O evento acontecerá no Audio e o line-up está poderoso: BaianaSystem, Baco Exu do Blues, Aya Bass feat. Luedji Luna, Xênia França, Larissa Luz, Karol Conká, Rincon Sapiência, Young Piva, Gabz, Batekoo, o DJ MikeQ (NY), entre outros. As hostess do festival serão a Magá Moura, que há anos é a embaixadora brasileira no Afropunk, e a Linn da Quebrada.
Os ingressos custam de R$ 40 a R$ 120 por dia, de acordo com o lote, ou de R$ 60 a R$ 120 para o fim de semana.
19 de novembro
BaianaSystem
Aya Bass feat. Luedji Luna
Xênia França
Larissa Luz
Karol Conka
Rincon Sapiência
MikeQ
House of Black Velvet
Aisha Mbikila
20 de novembro
Baco Exu Do Blues
CeloDut
DKVPZ
Gabz
Young Piva
Virus
Mais informações aqui e aqui. Foto destaque: Afropunk 2015. por B.C. Lorio / Flickr.com
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
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