Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Já se vão 50 anos desde o fatídico ano de 1968, quando o governo militar baixou o AI-5 e desceu a cortina de ferro sobre a liberdade dos brasileiros. Agora, em pleno 2018, parece surreal que golpe militar seja uma pauta correndo nas bocas das pessoas como se fosse brincadeira. Momento mais que oportuno para reviver o que foi o maior movimento artístico da época, que travou uma guerra silenciosa contra os golpistas. A exposição ‘São Paulo – A capital tropicalista‘ tem abertura hoje, no CCSP.
Com um sistema de vídeo-mapping criado pelo VJ Spetto, e curadoria de Isa Pessoa, a exposição pretende reproduzir uma experiência tropicalista – canções que se constituem num desenrolar de imagens, nascidas da justaposição de objetos e desejos. Um vídeo de 12 minutos une a preciosa trilha sonora do período, e é projetado simultaneamente em 13 anteparos, com cerca de três metros de altura cada um – criando cenários distintos, de realidade e sonho, em que o visitante poderá circular entre imagens de época, as espaçonaves e guerrilhas do final dos anos 1960, até filmes e fotos dos artistas em grandes performances. Se os tropicalistas queriam usar toda a tecnologia então disponível nos seus arranjos, montagens e instrumentos elétricos, a exposição pretende apresentar o que existe de mais avançado hoje, nas técnicas conhecidas como “projecionismo”.
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.