Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Começa hoje na Pinacoteca a exposição Mulheres Radicais: arte latino-americana, 1960-1985, que traz cerca de 280 trabalhos de 120 artistas mulheres de 15 países – mulheres essas residentes de países latino-americanos ou latinas e chicanas nascidas nos Estados Unidos. A exposição já passou pelo Hammer Museum de Los Angeles em 2017, e o Brooklyn Museum em Nova York e fecha, aqui em São Paulo, seu ciclo. A versão que está aqui é adaptada, um pouco reduzida, devido ao tamanho do espaço na Pinacoteca e porque, por aqui, adicionaram mais artistas brasileiras que não estavam no escopo inicial. São 27 no total.
Podemos dizer que tema geral da exposição é o corpo político, por ser o mais relevante. Diferente de outras exposições onde mulheres são retratadas por homens, aqui elas são retratadas por elas mesmas. Esse período, de 1960 a 1985, é o momento onde elas começaram a representar a si mesmas pelas próprias experiências. Adicione a isso, que aqui na América Latina esses trabalhos eram geralmente feitos em condições extremas, devido principalmente a rígida censura da época.
Não é uma exposição convencional ou didática. Em vez de organizá-la em ordem cronológica, ela foi dividida em temas. O primeiro é o auto-retrato, e voltamos aqui novamente a ideia das mulheres estarem representando elas mesmas. Depois passa pela relação do corpo com a natureza, a violência, a sexualidade e etc. Algumas das artistas presentes são Lygia Pape, Cecilia Vicuña, Beatriz Gonzalez, Ana Mendieta e Anna Maria Maiolino.
Amanhã, dia 19 de agosto, algumas artistas estarão pelo museu. A exposição fica até dia 19 de novembro.
Mulheres radicais: Arte latino-americana, 1960-1985
Praça da Luz 2
De 18 de agosto a 19 de novembro
De domingo a sexta, ingressos a R$6. No sábado, a entrada é gratuita.
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.